Há exatos quatro anos, o professor dos cursos da área de saúde da Universidade de Araraquara – Uniara, Adilson César Abreu Bernardi, falava sobre a importância da lavagem correta das mãos, em função do “Dia Mundial de Higienização das Mãos”, celebrado no dia 5 de maio. Agora, no contexto da pandemia de coronavírus – Covid-19, o docente salienta o quanto o ato se tornou ainda mais necessário.
“No atual cenário, como observamos desde o início, a preconização da lavagem das mãos com água e sabão, e o uso do álcool 70% como produto antisséptico, é importantíssima, pois podemos levar microrganismos, principalmente o vírus, a outras pessoas, a nós mesmos e a nossas famílias, em ambientes comuns que percorremos”, alerta Bernardi.
Embora já extensivamente divulgado pelos meios de comunicação, devido à relevância do assunto, ele ressalta que é muito importante que, por exemplo, “se estivermos em algum local público e tocarmos em um item ou superfície na qual outras pessoas frequentemente tocam, como maçanetas, superfícies de mesas, carrinhos de supermercados ou telas de caixas eletrônicos, é preciso higienizar as mãos assim que possível”.
O professor reforça também que é necessário, principalmente, prestar atenção em higienizá-las antes de tocar nos olhos, narinas e boca, “visto que isso é um hábito comum”. “É um modo de inocularmos o vírus no nosso corpo por meio dessas vias. Além disso, antes, durante e mesmo depois do preparo dos alimentos, deve-se cuidar das mãos, principalmente se a pessoa vai servir alguém. Ela pode estar contaminada sem saber”, aponta.
Mesmo dentro de casa, o cuidado deve permanecer também depois de assoar o nariz, tossir ou espirrar, segundo Bernardi. “E ao sair, devemos manter esse hábito. Se não tiver a disponibilidade de água e sabão, deve-se usar o álcool 70%, líquido ou em gel e, ao retornar, a primeira coisa a ser feita é lavar as mãos, que são os principais veículos de inoculação do coronavírus”, lembra ele novamente.
E com o uso de máscaras na pandemia, o cuidado deve ser redobrado. “É fundamental que lavemos as mãos depois de tirarmos/manipularmos as máscaras. Devemos pensar que ela é um filtro e, se o vírus estiver presente no item, podemos contaminar as mãos”, coloca o professor.
Para a boa higienização, são necessários sabonetes eficazes. “Dependendo da finalidade, hoje temos vários tipos antibacterianos. O líquido é melhor, pois o de barra, a longo prazo, acumula sujeira e detritos, podendo piorar a situação”, explica Bernardi.
Outro cuidado recomendado pelo docente é o corte de unhas. “É um fator relevante. Para mulheres, que geralmente as têm compridas, a higienização na parte de baixo é importante”, finaliza.
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