Por José Augusto Chrispim
Comerciantes da Rua Luis Mauri, localizada no início da Via Expressa, próximo ao Terminal Rodoviário de Araraquara, reclamaram à reportagem de O Imparcial que estão tendo um prejuízo que chega à 50% nas vendas, desde o início das obras de drenagem na Via Expressa, há cerca de um ano.
A rua fica tomada pelo barro por causa dos maquinários e veículos que são utilizados na obra que foi concebida com recursos no valor de R$ 143 milhões junto ao governo federal e que estão com o cronograma atrasado. Devido às fortes chuvas que caíram na cidade desde o último final de semana, a situação ficou ainda pior, pois, o barro se espalhou pela rua.
O empresário Arthur reclama que as ruas estão sempre sujas desde o início das obras e nada é feito pela prefeitura. “Já faz um ano que começaram as obras e essa situação se arrasta sem solução. Depois que o barro seca fica ainda pior, pois, os ônibus que saem da rodoviária passam aqui e sobe uma poeira insuportável que invade as lojas. A gente não vê progresso nessa obra, a empresa trabalha com poucos funcionários e a coisa não anda. Nós estamos registrando um prejuízo de 50% de queda nas vendas, como vamos recuperar esse prejuízo?”, reclama Arthur que tem uma loja de móveis de escritório no local.
Macrodrenagem
As obras de macrodrenagem da Via Expressa em Araraquara, com investimento federal de R$ 143 milhões, visam resolver o problema de alagamentos e são divididas em fases. Os trabalhos incluem a recuperação e ampliação de canais, construção de novas pontes, instalação de aduelas para atravessar o córrego Capão do Paiva, e a construção de quatro lagos para retenção de água da chuva. A primeira fase focou na recuperação da tubulação, enquanto fases posteriores incluem a construção de estruturas e lagos.
