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PM do Rio prende suspeitos de matar Marielle; eles foram homenageados por Flávio Bolsonaro

Da redação

A Polícia Militar (PM) do RJ, através de seu grupo de atuação especial no combate ao crime organizado, desencadeou uma operação nesta terça-feira (22), batizada de “Os Intocáveis”, na cidade de Rio das Pedras.

Na ação foram presos cinco suspeitos do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes. Dentre os presos, destacam-se o major Ronald Paulo Alves Ferreira e o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) Adriano Magalhães da Nóbrega, que era, segundo a polícia. Chefe das milícias no munícipio de Rio das Pedras.

O curioso é que ambos foram homenageados em 2003 e 2004 na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) por indicação do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, o único presidenciável que não condenou o assassinato.

Outro fator que chama a atenção é que, Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, aparece em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como uma das beneficiárias de depósitos para Fabrício Queiroz, ex-motorista e assessor de gabinete de Flávio. As investigações continuam.

 

Relembre o caso Marielle

 

Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça e seu motorista Anderson Gomes, atingido por três balas. Eles estavam saindo de um evento político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, quando foram mortos, em 14 de março de 2018.

Redação

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