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Polícia Civil prende mãe e filha acusadas de envolvimento na morte de PM

Para concorrer ao cargo, o candidato deve ter diploma de bacharel em Direito

José Augusto Chrispim

 

A Polícia Civil, através da equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araraquara, prendeu duas mulheres no começo da tarde dessa terça-feira (4), acusadas de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar, Elias Mathias Ribeiro, ocorrida na madrugada de ontem. O PM, de 49 anos, foi morto de forma cruel e teve o corpo queimado no interior do carro dele, em um canavial localizado às margens da Rodovia SP-255.

O delegado titular da DIG, Dr. Fernando Bravo, concedeu entrevista coletiva à imprensa na tarde de ontem, onde deu todos os detalhes da prisão das acusadas. De acordo com o delegado, o policial militar estaria se envolvendo com a mulher, de 40 anos, e com a filha dela, de 20 anos, ao mesmo tempo. O planejamento do crime teve início quando a filha mais velha, de 22 anos, viu um vídeo feito pelo policial mantendo relação sexual com a jovem, de 20 anos. Daí em diante, ela e a mãe combinaram o assassinato de Mathias com um pedreiro, de 54 anos, irmão da mãe da moça.

Na noite dessa segunda-feira (3), o PM teria dormido na casa da mulher, de 40 anos, e, durante a madrugada, o pedreiro teria entrado na residência e desferido um golpe com uma marreta na cabeça da vítima, que estava dormindo. Em seguida, o trio teria enrolado o corpo do PM em um colchão e carregado em seu próprio carro, um Hyundai/ Tucson, até o canavial, onde o carro foi incendiado. Logo depois, o trio deixou o local em um veículo Ford/Ecosport, com placas de Araraquara, que pertence à jovem, de 22 anos.

O pedreiro acusado da morte do PM ainda está foragido, mas tanto a Polícia Civil como a Militar fazem diligências que devem culminar em sua captura em breve. As duas mulheres e a avó da moça prestaram depoimento na DIG. A avó foi ouvida e liberada pela polícia.

O delegado da DIG relatou que representou na Justiça pela prisão temporária das acusadas pelo crime de homicídio qualificado.

Identificação

De acordo com o sargento PM Fabio, do setor de comunicação social da PM, até o início da noite de ontem, o corpo do policial ainda estava no IML de Araraquara aguardando a realização de exame de DNA para a sua identificação. Como o exame só é feito em São Paulo, a Polícia Científica ainda estaria resolvendo se o corpo seria levado para a capital ou seria colhido material genético para o exame aqui e levado para lá. Somente depois de feita a identificação, o corpo seria liberado para a realização do sepultamento.

Corpo carbonizado

O corpo do cabo da Polícia Militar, Elias Mathias Ribeiro, de 49 anos, foi encontrado carbonizado dentro de seu carro, na madrugada dessa terça-feira (4), no meio de um canavial que fica às margens da Vicinal José Barbanti Neto, que liga Américo Brasiliense a Rodovia Antônio Machado Sant’Anna (SP-255). A arma e as algemas do PM estavam no interior do carro incendiado.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 2h15, para controlar as chamas que consumiam um veículo no meio do canavial. Bombeiros e a Polícia Militar foram ao local, e depois de apagado o incêndio que destruiu o Hyundai/ Tucson, de cor prata, os PMs encontraram o corpo de um homem carbonizado no banco traseiro do carro. O corpo estava enrolado em um colchão e aparentemente teve as pernas quebradas. A pistola, o colete a prova de balas e as algemas do policial estavam dentro do carro.

O cabo PM Mathias estava na Polícia Militar há 30 anos e, atualmente, trabalhava como motorista do comandante do 13º BPM-I, Tenente Coronel PM Adalberto. Ele iria se aposentar no mês que vem.

 

Redação

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