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Polícia prende 80 suspeitos de atuar em milícia e apreende 25 fuzis no Rio

Cerca de 80 pessoas foram presas, na madrugada desse sábado (7), numa operação contra as milícias em Santa Cruz, da Zona Oeste do Rio. Todos os detidos estavam numa festa num sítio da região. Num levantamento preliminar, foram apreendidos 25 fuzis e pistolas. Nos veículos parados no local do evento foram encontrados ainda vários coturnos e roupas.

Na ação, da Divisão de Homicídios, da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e de delegacias distritais, quatro suspeitos foram mortos durante confronto com os agentes. Todos os suspeitos e o material foram levados para a Cidade da Polícia.

Segundo a polícia, os milicianos são da quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, também conhecido como Didi. Ele teve um ascensão após a morte do irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, também miliciano. Uma fonte da polícia informou que ele estava na festa e, por pouco, não foi preso.

Segundo a polícia, os milicianos são da quadrilha de Wellington da Silva Braga, o Ecko, também conhecido como Didi. Ele teve um ascensão após a morte do irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, também miliciano, em maio abril de 2017, durante uma operação da Polícia Civil em Paciência, na Zona Oeste. Uma fonte da polícia informou que ele estava na festa e, por pouco, não foi preso.

Na época, a escolha de Ecko, usuário de drogas e apontado como um homem violento, como chefe desagradou e provocou um racha entre os integrantes do bando, que domina Campo Grande, Paciência e Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, além de Seropédica e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A principal briga acontece entre Ecko e Thiago de Souza Aguiar, irmão de Toni Ângelo de Souza Aguiar, também um dos chefes da milícia, que está em presídio federal fora do Rio, por ficou enfraquecido. Já Thiago está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Ecko é foragido da polícia. Contra ele há um mandado de prisão pelo crime de homicídio.

Outro irmão de Carlinhos Três Pontes, Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, também faz parte da milícia, mas por ter perfil mais discreto, cuida da parte financeira do grupo. Em maio deste ano, ele foi condenado a 16 anos, 11 meses e 23 dias de prisão por fazer parte do grupo paramilitar.

Redação

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