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Ponto de entrega

Ponto de entrega

A Polícia Federal rastreou o celular do ex-ministro Geddel Vieira Lima, durante a investigação da Operação Cui Bono, que apura fraudes na liberação de empréstimos da Caixa Econômica, e concluiu que ele esteve nos locais indicados por Lúcio Funaro como sendo pontos de entrega de propina.

Funaro é apontado como operador financeiro do MDB e fechou acordo de delação premiada. Durante os mandados de busca e apreensão, os agentes da PF localizaram com o doleiro planilhas em que constava a saída de dinheiro para o ex-ministro, uma delas datada de 17 de fevereiro.

Um dia depois, por meio do rastreio, a polícia constatou que Geddel esteve no hangar do aeroporto de Salvador, local onde era feito o repasse de dinheiro, conforme Funaro. A polícia cita várias outras datas em que a situação se repetiu.

Ciro na mesma

O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, rechaçou nessa quarta-feira (13), a possibilidade de ter um representante do mercado financeiro na vice de sua chapa para as eleições deste ano.

“Do mercado financeiro em nenhuma hipótese”, disse o ex-governador do Ceará, que foi um dos presidenciáveis a participar de um congresso de prefeitos organizado pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam). “Meu vice será definido na última semana de julho”, acrescentou. Além de Ciro, estiveram no evento Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo), Aldo Rebelo (SD), Flávio Rocha (PRB) e João Vicente Goulart (PPL).

Vice de Doria

Enquanto o DEM negocia seu futuro nas eleições presidenciais, o partido fechou apoio à pré-candidatura de João Doria ao governo de São Paulo. O anúncio da aliança estadual vai ser feito em coletiva de imprensa hoje (14).

Com isso, o líder do DEM na Câmara e ex-secretário do governo Geraldo Alckmin, Rodrigo Garcia, desiste oficialmente de ser candidato a governador e passa a ser considerado para vice de Doria na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O fechamento da vice-candidatura, no entanto, não deve ocorrer agora.

Proibidos por Moro

De acordo com despacho sigiloso, assinado no dia 2 abril pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, órgãos de controle e do governo estão proibidos de usar, em processos civis e criminais, provas colhidas por meio de delações premiadas contra colaboradores ou empresas que celebraram acordo de leniência.

Entre os órgãos de controle estão a Advocacia-Geral da União (AGU), a Controladoria-Geral da União (CGU), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Banco Central, Receita Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU). O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF).  Do que será que o juiz de primeira instância tem medo?

Redação

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