Início Notícia Política Quebra queixo – 28 anos de cana

Quebra queixo – 28 anos de cana

28 anos de cana

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgou nessa quarta-feira (12), o recurso de apelação criminal do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e aumentou a pena de dez anos para 28 anos, cinco meses e dez dias de prisão pela prática de crimes de corrupção passiva. A decisão foi proferida em sessão de julgamento da 8ª Turma do tribunal.

A defesa do engenheiro buscava a anulação da sentença que o condenou por atos de corrupção passiva em contratos firmados entre a estatal e a construtora Andrade Gutierrez, revelados no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.

Em julho de 2015, o Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Renato Duque e outros 12 investigados, entre diretores, executivos e empresários ligados à Petrobras e à Andrade Gutierrez.

Aliança dos polarizados

Jaques Wagner (PT) defendeu ontem (13) que os partidos do campo democrático devem se unir caso o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, passe para o segundo turno na disputa presidencial.

O petista defendeu inclusive uma eventual aliança entre PT e PSDB para derrotar o militar caso esse cenário se confirme e disse que dialogará “com muito gosto” com os tucanos caso seu partido lhe dê essa missão. “Esse jogo de canto de rua não está ajudando a gente. Só está ajudando a nascer coisa ruim na política”, disse.

Na chegada para a posse do ministro Dias Toffoli como novo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Jaques lembrou que os dois partidos têm uma origem em comum, apesar de terem caminhado para campos adversários. “Ou a gente vai colocar um grau de responsabilidade na atuação política da gente ou vamos ficar cada vez mais execrados pela opinião pública”, disse.

Igual ao Gilmar

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, que toma posse como presidente da Corte nessa quinta-feira (13), acolheu liminar para suspender ação penal contra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no âmbito da Operação Lava Jato.

O magistrado acolheu argumento da defesa de que a denúncia, envolvendo supostos repasses da Odebrecht, deveria estar sob responsabilidade da Justiça Eleitoral, e não com o juiz Sérgio Moro. Toffoli estendeu a decisão a outros réus do processo, como o casal de marqueteiros petistas Mônica Moura e João Santana.

O magistrado da 13ª Vara Federal do Paraná aceitou denúncia, no âmbito da Operação Lava Jato no dia 13 de agosto contra o ex-ministro por lavagem de dinheiro e corrupção na MP da Crise.

Redação

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