Início Notícia Política Quebra queixo – Ataque os dois

Quebra queixo – Ataque os dois

Ataque os dois

No início da semana, Geraldo Alckmin participou de um jantar oferecido por Gilberto Kassab (PSD-SP) e revelou aos convidados que sua equipe estava dividida sobre quem ele deveria atacar para ir ao segundo turno das eleições presidenciais: Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT)?

Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha, a maioria dos aliados sugeriu então que o candidato tucano mire no capitão reformado.

Depois da “enquete”, Alckmin disse aos presentes que é possível contrariar as pesquisas e que ele tem sim chances de ir ao segundo turno, dando como exemplo Aécio Neves, que estava atrás de Marina Silva em 2014 e acabou indo para a disputa final com Dilma Rousseff.

 

Reconhecido em Haddad

Desde que Fernando Haddad foi oficializado candidato do PT, no último dia 11, a parcela dos eleitores que dizem conhecê-lo subiu de 65% para 74%, e dos que sabem que ele é o nome apoiado pelo ex-presidente Lula cresceu de 39% para 64%.

Os números são da última pesquisa Datafolha, feita entre os dias 18 e 19, com 8.601 pessoas em 323 municípios, e divulgada nessa quinta-feira (20). Haddad, no entanto, ainda é menos conhecido que os outros quatro candidatos mais bem posicionados na disputa. Segundo a última pesquisa, 91% dizem conhecer Marina Silva (Rede), enquanto 87% afirmam saber quem é Geraldo Alckmin (PSDB) e 86%, Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT). Na pesquisa divulgada quinta, Bolsonaro lidera as intenções de voto, com 28%, seguido de Haddad, com 16%, e Ciro, 13%.

A ameaça Bolsonaro

A matéria de capa da revista britânica ‘The Economist’, publicada nessa quinta-feira (20), classifica o presidenciável Jair Bolsonaro como “a mais recente ameaça para a América Latina”. Segundo a publicação, o candidato seria “um presidente desastroso”.

A capa mostra uma fotografia estilizada do candidato com as cores do Brasil. Os dizeres “Bolsonaro Presidente” aparecem sobrepostos à imagem de Bolsonaro. Ao lado, a chamada: “Latin America’s latest menace” (a mais recente ameaça da América Latina).

O texto diz que Bolsonaro é o mais recente em um “desfile de populistas”. O texto compara o candidato do PSL a políticos de diferentes matizes do espectro político, como Donald Trump (presidente dos Estados Unidos) e Rodrigo Duterte (presidente das Filipinas), Matteo Salvini (premiê da Itália) e Andrés Manuel López Obrador (presidente eleito do México).

Redação

Sair da versão mobile