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Quebra queixo – Bolsonaro e os disparos

Quebra queixo

Bolsonaro e os disparos

Três frentes foram abertas nessa sexta-feira (19) para esclarecer o financiamento por empresas do envio em massa de mensagens de WhatsApp contrárias ao PT, revelado pela Folha de S.Paulo.

O WhatsApp bloqueou contas ligadas a agências de mídia suspeitas da prática, que beneficia o candidato Jair Bolsonaro (PSL); o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu investigação sobre o caso; e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu à Polícia Federal um inquérito sobre a disseminação de fake news.

As três medidas são reações à reportagem publicada pela Folha de S.Paulo na quinta (18) que mostra o financiamento, por empresas como a varejista Havan, de uma campanha antipetista com pacotes de disparo de mensagens em massa.

Rejeição às propostas

Só 12% dos eleitores de Bolsonaro e 15% dos de Haddad citam o conjunto de propostas dos candidatos para decidir seu voto, segundo levantamento do Datafolha.

As maiores parcelas, nos dois casos, se sentem motivadas pela rejeição ao outro-especialmente pronunciada na faixa que recebe mais de dez salários mínimos- e, no caso do capitão reformado, pelo desejo de mudança.

A pesquisa mostra que o desejo de mudança move 30% dos eleitores de Bolsonaro-a proporção é a mesma entre homens e mulheres e cresce quanto maior a faixa etária e menor o nível de renda.

O deputado fluminense tem, segundo a pesquisa, 59% dos votos válidos, contra 41% de Haddad. A margem de erro é de dois pontos percentuais em ambas as direções.

Êxodo para Portugal

Procurar por um passaporte português passou a ser um plano alternativo, nas últimas semanas, para brasileiros que, receando o aumento da violência após as eleições presidenciais de 28 de outubro, equacionam deixar o país.

Carolina Barres, de 33 anos, portadora de nacionalidade brasileira e portuguesa, contou à Agência Lusa que a sua companheira vai dar entrada com o pedido de nacionalidade portuguesa por motivo de segurança, caso precisem sair do país para escapar à violência contra casais homossexuais.

“Eu tenho a cidadania e o passaporte português. De fato, se precisarmos de sair do Brasil, a Fernanda poderá, a partir do reconhecimento da nossa união estável, pedir os documentos para viver e trabalhar em Portugal legalmente”, frisou.

Redação

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