Eleição na cadeia
Aliado apenas com o nanico Avante, o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse nessa segunda-feira (6) que adversários que o isolaram na disputa eleitoral querem decidir o pleito de dentro de gabinetes e celas, limitando seu tempo de televisão a apenas 33 segundos.
“Querem resolver a eleição nos gabinetes ou em celas, o que é até pior em certos aspectos”, afirmou, em crítica velada à aliança do centrão (DEM, PP, PR, PRB e SD) com Geraldo Alckmin (PSDB) e às articulações promovidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que PSB e PC do B não aderissem à sua campanha.
O candidato sou eu
Na segunda-feira (6), pela manhã, ao receber o primeiro relato sobre a indicação de Fernando Haddad para o posto de vice na chapa do PT e a aliança com o PCdoB, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pediu à presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, que espalhasse o aviso: “O candidato sou eu”.
Em entrevista, Gleisi disse que, na condição de vice, Haddad terá a tarefa de representar o ex-presidente, mas negou que o partido tenha posto em prática o “plano B”.
Propina
Desde 1990 a empreiteira Odebrecht mantinha um funcionário responsável pelo pagamento de propinas. A revelação foi feita pelo ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, em depoimento nessa segunda-feira (6), ao juiz federal Sérgio Moro.
Marcelo disse ainda que o departamento de Operações Estruturadas da empresa foi criado por Hilberto Mascarenhas, funcionário colocado por ele na função de gerenciar as propinas, em 2005, por iniciativa do funcionário, que passou a fazer um controle dos pagamentos, sem autorização do comando da empresa.
Sem grana
Após ter seu registro de candidato à Presidência da República publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda-feira (6), a declaração de bens de Guilherme Boulos tornou-se pública.
O candidato do PSOL declarou ser dono apenas de um veículo que está avaliado em R$ 15.416, 00.