Início Notícia Política Quebra queixo – Figurinha carimbada

Quebra queixo – Figurinha carimbada

Figurinha carimbada

Cotado para assumir o Ministério da Saúde na gestão de Jair Bolsonaro, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é investigado sob suspeito de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de informatização da saúde em Campo Grande (MS), onde foi secretário.

A suspeita é de que ele tenha influenciado na contratação de empresas para o serviço, conhecido como Gisa (Gestão de Informação da Saúde), em troca de favores em campanha eleitoral.

O caso envolveria uma plataforma que é também bandeira de Bolsonaro para a pasta, missão que o presidente eleito já avisou que ficará sob responsabilidade de Mandetta se esse for escolhido para chefiar a Saúde.

Briga de partidos

A reunião da comissão especial que analisa o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14) foi suspensa devido ao início da Ordem do Dia no Plenário do Congresso. O presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), disse que a reunião seria retomada dez minutos após o fim da Ordem do Dia.

Esta foi a segunda suspensão no dia pelo mesmo motivo. Os deputados tentam discutir o substitutivo do relator, deputado Flavinho (PSC-SP).

Assim como pela manhã, houve discussão e bate-boca entre parlamentares e manifestantes. Deputados da oposição apresentaram diversas questões de ordem e conseguiram adiar a discussão.

Tudo a venda

O futuro governador João Doria (PSDB) prepara um amplo pacote de enxugamento da máquina estadual, com extinção de estatais e fusão de secretarias. O desenho de redução das atuais 25 secretarias e 20 empresas ligadas ao Governo de São Paulo deve ser apresentado antes mesmo de Doria assumir, em 1º de janeiro. O objetivo é cortar gastos em áreas como funcionários comissionados e aluguel, para liberar verba para investimentos. A ambição da gestão é avançar além do corte de carros e de cargos de secretários, medida comum em início de mandato e com efeito mais simbólico, criando um novo desenho institucional. No caso das empresas, o futuro governo reconhece que pode comprar briga com o funcionalismo público.

Redação

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