General na cadeia
Ciro Gomes afirmou que o comandante do Exército, general Villas Bôas, “provavelmente pegaria uma cana” por afirmar que o próximo presidente eleito poderá ter a “legitimidade questionada”. E classificou o general Antônio Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), como um “jumento de carga”.
“No meu governo, militar não fala em política. Ele estaria demitido e provavelmente pegaria uma cana. Ele está fazendo isso para tentar calar a voz das cadelas no cio que estão se animando. Esse lado fascista do povo brasileiro”, afirmou o pedetista.
Adoradores de Lula
Em sua missão de capturar o voto antipetista, Geraldo Alckmin (PSDB) partiu para o ataque contra Fernando Haddad (PT) nessa quarta-feira (12), em Betim (MG).
Embolado no segundo lugar sem avançar nas pesquisas, Alckmin voltou a chamar os seus adversários de “adoradores de Lula”, na estratégia de se firmar como o único candidato antipetista com chance de ganhar de Jair Bolsonaro (PSL).
A campanha tucana estima que Haddad crescerá agora que oficializado como candidato do Lula. A briga volta à tona.
Puxa-sacos
Ciro Gomes (PDT) afirmou também ontem (12), que Lula está isolado na cadeia e perdeu a visão adequada da realidade porque está “cercado por puxa-sacos”.
A declaração foi dada ao comentar na insistência do PT em manter o pedido de candidatura do ex-presidente até essa terça (11), quando foi oficializada a substituição por Fernando Haddad.
“O PT só pensa em si. Lula temos que relativizar porque ele está isolado. Lula está com problema. Ele perdeu os grandes amigos: Marcio Thomaz Basto, [Luiz] Gushiken, dona Marisa [Letícia], [José] Dirceu, [Antônio] Palocci.