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Quebra queixo – Liberdade nas universidades

Liberdade nas universidades

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, anunciou ontem que a Justiça Eleitoral vai investigar a conduta dos juízes que autorizaram ações policiais e de fiscais em universidades públicas para apurar suposta realização de propagandas eleitorais irregulares.

No início da sessão do TSE da sexta-feira, última antes do segundo turno das eleições, a ministra defendeu liberdade de manifestação de pensamento nas universidades e disse que eventuais excessos devem ser investigados.

“O TSE está adotando todas as providências cabíveis, por meio da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, para esclarecer as circunstâncias e coibir eventuais excessos no exercício de poder de polícia eleitoral no âmbito das universidades de diversos estados da Federação.”, disse a ministra.

Bolsonaro fujão

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, voltou a chamar o adversário, Jair Bolsonaro (PSL), de fujão.

Em entrevista à rádio Globo de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, ele lembrou que estava programado para essa sexta-feira (26) um debate entre os dois na TV Globo e que o capitão reformado tinha autorização médica para participar, mas que Bolsonaro decidiu não ir por opção estratégica.

“Militar que foge do debate não honra a farda”, provocou Haddad.

Ao falar para o eleitor do Centro-Oeste, onde enfrenta rejeição, Haddad prometeu dobrar o efetivo da Polícia Federal para federalizar o combate ao crime organizado. Ele disse que Bolsonaro propõe a privatização da segurança pública ao defender a liberação para compra de armas sem necessidade de porte.

Bolsonaro ataca

Às vésperas do segundo turno, o candidato Jair Bolsonaro, usou parte do tempo ontem (26) nas redes sociais para criticar de forma contundente o adversário Fernando Haddad (PT) e o Partido dos Trabalhadores. Dirigindo-se aos eleitores, ele pediu “seriedade” no momento de votar. Anunciou ainda que se, eleito, a prioridade será “gerar crescimento, oportunidades e emprego”.

“Nunca haverá estabilidade social na presença de violência, miséria e altas taxas de desemprego. Todo indivíduo deveria ter condições de fazer escolhas que permitam preservar sua vida, sua liberdade, buscar sua felicidade, além do conforto de sua família”.

O candidato ressaltou que só há três nomes confirmados para sua eventual equipe de governo: l Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para Casa Civil, o general Augusto Heleno, para o Ministério da Defesa, e o economista Paulo Guedes, para comandar a econômica.

Redação

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