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Quebra queixo – Outro pobrezinho

Outro pobrezinho

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) registrou sua candidatura à Presidência da República no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com um patrimônio de R$ 377 milhões, ele é o segundo candidato mais rico na disputa presidencial deste ano, atrás do empresário João Amoêdo (Novo), que declarou uma fortuna de R$ 425 milhões.
Como o sistema do TSE ainda não foi atualizado, a declaração dos candidatos ainda é genérica. Na relação de bens de Meirelles, que foi responsável pela economia do país durante a maior parte do governo Michel Temer, consta um valor de R$ 6,9 milhões em conta corrente no exterior.

Ludibriando a justiça

O Ministério Público Federal levantou junto à Justiça uma série de dúvidas acerca de visitas religiosas e de advogados que o ex-presidente Lula vem recebendo na prisão na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está desde abril.

Para o MPF, o fato de vários políticos receberem procuração do petista para defendê-lo, tendo livre acesso a ele na prisão, pode ser uma tentativa de ludibriar as regras e permitir que Lula interfira no processo eleitoral.

Os procuradores citam o ex-prefeito Fernando Haddad e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como exemplos de advogados que estariam, na verdade, atuando politicamente nas visitas que fazem ao ex-presidente. Eles pedem que a polícia esclareça o sistema de visitas.

Geraldo investigado

Depois do depoimento de uma hora de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Ministério Público paulista, nessa quarta-feira (15), sua defesa disse que estuda pedir o arquivamento dos inquéritos civil e eleitoral que apuram suposto caixa dois citado por delatores da Odebrecht.

“Há de se aguardar as investigações para depois ver se é o caso até de se requerer trancamento do inquérito em função das provas insubsistentes”, disse o advogado José Eduardo Alckmin.

“Até aqui o que foi apurado são fatos insubsistentes. A continuar nessa linha, se o próprio Ministério Público não se convencer, se poderá eventualmente levar o caso à Justiça para verificar se é legal continuar com a investigação”.

Redação

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