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Queda na exportação de sumos de frutas ao longo de 2019 gera redução expressiva no saldo final da balança comercial araraquarense

A balança comercial de Araraquara encerrou o mês de dezembro com superávit de US$53,4 milhões. Segundo dados da Secretaria do Comércio Exterior e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (SECEX/MIDIC), as exportações somaram US$57,5 milhões, e as importações, US$4,09 milhões. Na comparação com dezembro de 2018, o saldo representa um aumento de 14,25%.

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A queda nas vendas dos sumos de frutas, principal produto da pauta exportadora do município, afetou notavelmente o resultado anual. A Holanda, principal consumidor do gênero, reduziu sua compra de 421,09 toneladas – em 2018 – para 332,5 toneladas – em 2019 – uma contração de 21% na quantidade demandada.

Na sucessão dos maiores compradores, Estados Unidos, Japão e demais países, que em 2018 haviam adquirido juntos 374,8 toneladas do produto araraquarense, em 2019 demandaram 176,5 toneladas. Uma redução de 52,9%.

Os resultados observados em âmbito municipal podem ser equiparados ao nível nacional. Ao longo de 2019, houve deterioração da balança comercial brasileira cujas exportações reduziram-se 6,15% na comparação com 2018, segundo dados do Banco Central do Brasil.

Examinando conjuntamente os efeitos da crise Argentina e da peste suína africana que atingiu a China, dois importantes destinos dos produtos brasileiros, conclui-se que grande parte do recente declínio das exportações adveio dos choques sofridos por esses dois países. Logo, a redução das importações da Holanda e Estados Unidos se somam aos problemas da China e Argentina.

Apesar das adversidades, o resultado superavitário da balança comercial para 2020 deve ser estimulado pela desvalorização cambial. A desvalorização barateia as exportações e direciona os produtos nacionais para o mercado externo, favorecendo o saldo positivo da balança.

Por outro lado, ao ocorrer a recuperação da renda média do brasileiro, é esperado aumento das importações. A balança comercial é o principal elemento da estabilidade das contas externas brasileira.

Redação

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