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Quem é Elias Chediek Neto?

Natural de Araraquara, filho de Paulo Elias Antônio e de Renné Haddad Chediek. Casado com Maria Regina R F Chediek, e pai de três filhos. Engenheiro Civil e de Segurança, pós-graduado em Gestão Pública e Gerência de Cidades pela UNESP. Aposentado da extinta Fepasa como Consultor Técnico, ex-Presidente da Companhia Tróleibus Araraquara,ex-Presidente da Câmara Municipal 2014-2016, e participa de inúmeros movimentos católicos.

Elias você está no seu quinto mandato de vereador. Por que continuar votando em Elias Chediek?

“Meu objetivo desde o início foi de servir a população. Só tenho a agradecer a Deus! Sempre estudei em escola pública. Com meus filhos formados e eu aposentado, tenho dedicação exclusiva ao mandato. Como digno representante da população, não estou atrelado aos interesses do poder executivo e sim aos reais interesses da coletividade, razão porque votei contra vários projetos que julguei prejudiciais à nossa cidade. Muitos dizem que querem renovação, no entanto nem sempre as pessoas que entram, correspondem aquilo que você espera, razão porque pretendo continuar, já que confio no meu trabalho e espero que a população continue confiando também!”

Como foi a sua atuação nesta última legislatura?

“Desenvolvo um trabalho diversificado, sério e independente, razão pela qual votei contra alguns projetos que considero prejudiciais à cidade, tais como, a alteração da Planta Genérica de Valores, que resultou num aumento abusivo do valor do IPTU e de valores venais dos imóveis, bem distante da realidade. Entrei com uma representação no Ministério Público, e consegui na justiça a redução do imposto para cerca de 50.000 imóveis, ou seja, 42% deles. Muitos que pagaram o IPTU 2018, desconhecem que tem direito à restituição; Votei contra os empréstimos bancários efetuados pela Prefeitura nesse final de mandato, pois com tantas prioridades mais importantes a serem atendidas, e a Prefeitura com dívida de quase 450 milhões, eu não poderia votar favoravelmente a vários empréstimos, como o de 53 milhões para colocar lâmpadas de led em toda cidade – podendo estas, serem custeadas gradativamente com a arrecadação da própria CIP (Contribuição de Iluminação Pública); Outro projeto que me posicionei contra, foi a venda do Estrela para o DAAE, pois este não precisava desta área que atendia aos atletas, idosos e a população em geral, com várias modalidades esportivas. Foram 7 milhões a menos nos cofres do DAAE e a desativação da área, prejudicando a todos”.

Há muitos anos você desenvolve o projeto do Parque dos Trilhos, como está este projeto?

“Em 2005, conseguimos incluir no Plano Diretor da Cidade, a previsão do Parque dos Trilhos. Criei Comissões Especiais de Estudo, com a participação da Câmara Municipal, Prefeitura, Universidades e Sociedade Civil para encaminharmos esse planejamento. Essa grande área central de mais de 1 milhão de m2 poderá receber o novo Paço Municipal, novas ligações entre as duas partes da cidade, ciclovias, pista de caminhada, academias ao ar livre, além da recuperação de prédios históricos, mantendo assim, a preservação ferroviária. Tudo isso inserido dentro de um enorme parque, com muita arborização, jardins, lagoas de contenção e drenagem,com aproveitamento das duas linhas principais da ferrovia para implantação do VLT- Veículo Leve sobre Trilhos. Com a operação do VLT sobre a malha ferroviária, o transporte coletivo ganharia outra dimensão, com a integração com o sistema de ônibus, descentralizando o movimento e transformando o VLT como uma espinha dorsal do transporte de massa, esse é o nosso sonho, já que o governo do estado, acaba de noticiar que a Rumo irá começar as obras de finalização das oficias em Tutoia, última etapa que faltava para a retirada dos trens do centro da cidade”.

Chediek você tem atuado num trabalho que visa uma Araraquara mais sustentável?

“Sim, sem dúvida, enviei indicação ao executivo propondo estudo de implantação de uma usina pública de energia no aterro sanitário que teria uma unidade geradora fotovoltaica e uma unidade geradora de biomassa que aproveitaria resíduos vegetais das podas das árvores. Está em estudo de viabilidade técnica e financeira, por parte do DAAE. Outro projeto importante que desenvolvemos, foi o cadastramento da arborização de parte da cidade, com os dados sobre localização, espessura do caule, espécie, altura e características fitossanitárias, dentre outras, e estamos defendendo a implantação de equipes de poda, substituição de árvores inadequadas ou comprometidas e plantio de novas onde houver necessidade. O próprio projeto ‘Parque dos Trilhos’ é um exemplo de sustentabilidade. Ainda pensando na mobilidade urbana, instituí o ‘Dia municipal do Ciclista’ na data do falecimento do nosso grande ciclista Anésio Argenton, como forma de incentivar a todos a utilizarem a bicicleta como meio de transporte e incentivar o poder público a implantar novas ciclovias; e muitos outros como, a Regulamentação dos FoodTrucks, Projeto Simplificado de aprovação de plantas na Prefeitura, lei de prevenção de queimadas, luta pelo direito dos deficientes elei que criou a Semana em Defesa da Vida e Dia do Nascituro”.

Na sua opinião, a população entende qual é a função do vereador?

“Infelizmente boa parte da população não sabe qual é o trabalho do Vereador e do Prefeito. Toda estrutura administrativa, secretarias e cerca de 6.000 servidores está afeta ao Poder Executivo. É ele que elabora e implanta o orçamento municipal (manutenção e investimentos). À Câmara Municipal compete elaborar leis que não gerem despesas, bem como fiscalizar os atos do executivo e apreciar as leis enviadas pela Prefeitura.

Desta forma, muito do que é cobrado do vereador é da competência da Prefeitura. Nessa fiscalização dos atos do executivo, quando há alguma suspeita de irregularidade, os dados são encaminhados ao Ministério Público que analisa e decide se acata a denúncia ou não. Assim sendo, precisamos eleger vereadores com um mínimo de conhecimento para poder analisar, interpretar e ter capacidade para sugerir alterações e, principalmente ter independência para aprovar ou rejeitar as matérias. Não esperem projetos mirabolantes dos vereadores já que somos limitados pela legislação”, finalizou.

Redação

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