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Roseli Gustavo participa de encontro sobre os 30 anos do Mundial de Basquete do Brasil

Em atividade marcada para esta quarta-feira (12) no Sesc Araraquara, campeã reencontrará Magic Paula, Janeth, Helen e Alessandra, suas ex-companheiras de Seleção

Nesta quarta-feira (12), às 19h, o Sesc Araraquara receberá o encontro “Proezas esportivas: 30 anos da conquista do Mundial de Basquete Feminino do Brasil”, que terá a participação da ex-jogadora araraquarense Roseli Gustavo, que hoje é presidente da Fundesport e diretora de basquete feminino da Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Roseli participará do evento ao lado das ex-companheiras 

Magic Paula, Janeth Arcain, Helen Luz e Alessandra Santos. A entrada é gratuita para o público.
As ex-jogadoras irão reviver momentos inesquecíveis do triunfo brasileiro em 1994, quando o Brasil conquistou pela primeira vez o título mundial da modalidade ao derrotar a China na final por 96 a 87, em Sydney, Austrália. A primeira parte da atividade contará com um bate-papo, com participação do público, sobre como está o basquete brasileiro hoje em dia e qual o legado dessa proeza para o basquete nacional e para as mulheres na sociedade. Em seguida, as campeãs seguirão para o ginásio, onde serão realizados alguns desafios com bola. 

As convidadas

Roseli do Carmo Gustavo nasceu em Araraquara e começou no basquete ao acompanhar sua irmã nos treinos. Destacou-se no Unimed Piracicaba e na Seleção Brasileira. Conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1991 e no Mundial de 1994, além da prata nas Olimpíadas de 1996. Após a carreira, envolveu-se em treinamento e projetos sociais. Em Araraquara, teve papel relevante na gestão esportiva 

e foi uma das personalidades escolhidas para conduzir a Tocha Olímpica dos Jogos de 2016. Hoje, na presidência da Fundesport, continua a contribuir para o esporte local e influenciar seus sobrinhos, também atletas.
Helen Luz, nascida em Araçatuba, teve o basquete como herança familiar, incentivada por seu pai, Nélson Luz, ex-jogador. Participou de três Olimpíadas, desempenhando papel crucial na Seleção Brasileira após a saída de Paula e Hortência. Destaque no Campeonato Mundial da Austrália de 1994, contribuiu para a conquista inédita do Brasil. Sua carreira inclui passagens por clubes nacionais e internacionais, incluindo a WNBA. Após a aposentadoria, atua como comentarista e lidera o Projeto Cesta De Três, um projeto social em Louveira e Jundiaí, com suas irmãs. Seu legado inspira as novas gerações, sendo uma representante marcante do basquete brasileiro.

Alessandra Oliveira, ex-pivô, acumula conquistas como medalhista olímpica e campeã no Mundial de 1994. Ao longo de sua longa carreira, brilhou em diversos times na Europa, Ásia e na WNBA. Apesar de interrupções na infância, o basquete sempre a atraiu. Iniciou na seleção após um teste em Piracicaba. Participou de três Olimpíadas, conquistando duas medalhas, e de cinco campeonatos mundiais. Atualmente, é técnica especializada em basquete 3×3 e personal trainer, compartilhando sua vasta experiência no esporte.

Janeth dos Santos Arcain atuava como ala-armadora. Foi bicampeã mundial, campeã pan-americana, duas vezes medalhista olímpica com a Seleção Brasileira e quatro vezes campeã da WNBA, a maior competição de basquete feminino do mundo. Nascida em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo, Janeth deu início a sua carreira como atleta na intenção de ser jogadora de voleibol, mas após acompanhar o Mundial Feminino de Basquete de 1983, realizado no Brasil, optou pela bola laranja. Também foi treinadora da Seleção Brasileira, assistente técnica e Membro do Conselho Executivo (Estatutário) do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Magic Paula, estrela do basquete brasileiro, foi apelidada em homenagem a Magic Johnson, astro dos Lakers na década de 1980. Recordista em mundiais e medalhista olímpica. Atualmente, Paula é integrante do Colegiado de Direção do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e Conselheira Fiscal da Federação Paulista de Futebol (FPF). Sua jornada começou em São Paulo e inclui feitos históricos, como ouro no Pan de 1991, prata nas Olimpíadas de 1996 e o título mundial em 1994. Após se aposentar, tornou-se gestora, fundou o Instituto Passe de Mágica e foi homenageada no Hall da Fama do Basquete Feminino e da FIBA (Federação Internacional de Basquetebol).

Redação

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