A Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Araraquara, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, reforça a importância da conscientização da população pela a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a coordenadora executiva de Vigilância em Saúde, Alessandra Nascimento, nas ações cotidianas de combate aos criadouros do mosquito, agentes do setor de Controle de Vetores têm encontrado grande quantidade de focos com larvas em recipientes de utilidade da população, mesmo quando não chove.
Os criadouros são encontrados em ralos de quintais, em lonas e baldes com água, nos pratos com plantas e flores acumulando água, entre outros utensílios domésticos, o que só aumenta a preocupação com a infestação do mosquito.
“Normalmente, no verão observamos um aumento na infestação e no número de casos da doença. Por isso, é necessário redobrar a atenção, principalmente para a eliminação de qualquer recipiente que possa favorecer o acúmulo de água e a proliferação do mosquito”, enfatiza Alessandra.
A coordenadora de Vigilância em Saúde acrescenta que a partir de um cronograma são realizados trabalhos de rotina pela cidade durante todo o ano, com ações de prevenção, as chamadas Casa a Casa. Também são realizadas operações de bloqueios nas áreas em que há infestação do mosquito e confirmação de casos positivos de dengue.
“São feitas análises diárias e intensificadas as ações de bloqueio e de retirada de materiais inservíveis (descartáveis), em áreas onde há casos confirmados, a partir do recebimento de informações da Vigilância Epidemiológica”, explica Alessandra Nascimento.
Novas operações
A coordenadora afirma que na última sexta-feira, dia 3, houve uma ação intensificada dos agentes de Controle de Vetores no bairro Adalberto Roxo. A ação envolveu três equipes da operação Casa a Casa e trabalhadores de uma cooperativa que tem contrato com a Prefeitura, além de caminhões para a retirada dos materiais que servem de criadouros.
“Em 75 quarteirões trabalhados, eliminamos 111 recipientes com larvas, retiramos 4 toneladas de materiais inservíveis e 16 metros cúbicos de madeiras, que podem oferecer abrigo também para animais peçonhentos”, afirma Alessandra.
Conforme acrescenta a coordenadora, nesta semana são priorizadas ações de bloqueio em áreas com alta infestação e com casos suspeitos, ou já confirmados, da doença.
Vale destacar que em 2024 Araraquara registou 2.009 casos de dengue, nove de chikungunya e um de zika.
Na primeira semana deste ano foram registrados oito casos de dengue na cidade, um a menos que na primeira semana de janeiro de 2024, que somou nove casos.
Ainda de acordo com Alessandra Nascimento, estes números (de 2025 e 2024) não são definitivos, porque são aguardados resultados de outras notificações e exames que serão lançados no sistema.