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Saul Klein é indiciado e Polícia Civil pede prisão preventiva

Em 2019, Klein se tornou o principal acionista da MS Sports, que adquiriu as ações da Ferroviária Futebol S/A

A Polícia Civil de Barueri pediu a prisão preventiva do empresário Saul Klein, herdeiro das Casas Bahia, por crimes sexuais contra 14 mulheres.

De acordo com o Portal g1, Ele também foi indiciado pelos crimes de organização criminosa, redução à condição análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, casa de prostituição favorecimento à prostituição ou qualquer tipo de exploração sexual de criança, ou de adolescente, ou de vulnerável.

O advogado de defesa de Saul Klein, André Boiani, declarou que o “indiciamento é um ato discricionário da autoridade policial que não vincula os demais atores processuais”.

“Saul e sua defesa técnica respeitam o posicionamento da Polícia Civil, mas entendem que a análise atenta e isenta dos elementos do inquérito levará o Ministério Público e o Judiciário a concluírem por sua inocência”, afirmou ao portal g1.

A advogada que defende as 14 mulheres, Priscila Pamela dos Santos, diz ter elementos que comprovam a prática do crime pelo empresário.

“O processo demorou dois anos, pois eles aguardaram juntamente com as investigações, o grupo do projeto justiceiras, que fez acompanhamento e acolhimento das vítimas, que precisava de ‘alguns desfechos’. A delegada entendeu a prática dos crimes por parte dos envolvidos, e indiciou Saul Klein”, declarou.

A investigação da Polícia Civil se iniciou em 2020, a pedido do Ministério Público. Um inquérito havia sido feito pela Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri naquele período depois de denúncias de estupro, tráfico de pessoas e favorecimento à prostituição.

De acordo com a Via Varejo, atual proprietária das Casas Bahia, Klein não possui qualquer tipo de vínculo com a companhia. A sua parte societária foi negociada em 2009, um ano depois da Via Varejo assumir a gestão da rede de lojas.

Em 2019, Klein se tornou o principal acionista da MS Sports, que adquiriu as ações da Ferroviária Futebol S/A, e a empresa gere o futebol do clube araraquarense nos momentos atuais.

Já em dezembro de 2020, o empresário anunciou que estaria se afastando temporariamente e não se manifestou mais ao longo deste período.

Redação

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