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Seresta “A Caminho do Sol” na segunda (21) conta com time musical variado e de qualidade

Turma do Samba, João Violante, Lima e Simone estão na programação dos 206 anos de Araraquara

A Seresta A Caminho do Sol é um patrimônio de Araraquara, realizada pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart. Executada na véspera do aniversário de Araraquara, seus shows são aguardados pela população da cidade e região. Este ano, para celebrar os 206 anos, a festa será realizada no CEAR, com o primeiro show às 17h45.

Turma do Samba, João Violante, Lima, Tocaya e Simone são os convidados da Secretaria Municipal da Cultura e Fundart para os shows, que trazem repertórios diferentes para animar toda a família araraquarense: samba, sertanejo, música preta e MPB – todos com muita qualidade musical para comemorar os 206 anos de Araraquara.

A programação é gratuita e pode ser solidária com a doação de 1 kg de alimento não perecível. O CEAR está localizado na Rua Ivo Antonio Magnani, s/nº, na Fonte Luminosa.

Turma do Samba 

A Turma do Samba, grupo musical formado em 1999 reúne profissionalismo, criatividade e alto astral, com músicas consagradas ou composições próprias. O grupo tradicional de Araraquara, sucesso na região, abre a programação às 17h45 com um show que não deixa ninguém parado!

A Turma do Samba é formada por: Junior Oliveira (contrabaixo), Artur Gonçalves (bateria), Evandro Pereira (guitarra), Henrique Brandão (percussão), Adriano Lima (cavaco), Anesio Barros (rebolo), Vini Silva (pandeiro), Felipe Ame (voz) e Eduardo Nascimento (cavaco).

João Violante

João Violante, jovem cantor e compositor, na estrada há quase 10 anos, traz na alma o gosto e a paixão pela música sertaneja. Seu show acústico, é dinâmico, com músicas de grandes sucessos, além de momentos especiais de intimidade do artista com a viola caipira que encanta seu público.

Ele vem acompanhado da percussionista Juliana Evangelista, que está na estrada com ele e vários outros artistas por pelo menos 25 anos, além dos músicos que compõem o palco ao lado deles em shows e eventos com grandes públicos.

Autêntico, o artista é destaque na música sertaneja. Profissionalismo, carisma e humildade são marcas registradas do João Violante. Teve composição premiada e inclusive ganhou como o mais votado no Festival da Rede Globo, Viola de Todos os Cantos.

Lima 

Lima apresenta o show “Baile do Lima” para colocar todo mundo pra dançar! Com um repertório focado e atravessado pela brasilidade, o cantor, compositor e produtor musical araraquarense apresenta influência e intimidade com a música popular brasileira. Assim, MPB, brasilidade, música preta e groove brasileiro esquentam esse caldeirão musical.

O cantor engloba vários gêneros musicais e reúne grandes nomes da música popular brasileira com trabalhos contemporâneos. O “Baile do Lima” foi criado para corpos em movimento: é feito para dançar, esquentar e trazer integração afetiva e subjetiva com a música! Do reggae ao soul, de Jorge Ben a Natiruts, de Cláudio Zóli a Gilsons: o máximo caldo de Brasil, atravessado por músicas autorais.

Para esta sua estreia na Seresta, Lima realiza um show no formato de quinteto, com mais um elemento somado à banda. “Vai ser muito massa, só pedrada! Podem esperar que vai ser muito legal! Eu tô bem animado, tô bem ansioso, mas vamos quebrar tudo!”, celebra.

Tocaya 

A discotecagem do Coletivo Tocaya faz um mix da diversidade de gêneros e dos ritmos da música, tendo seu coração musical batendo forte nas brasilidades, onde ecoam tambores ancestrais com pegadas eletrônicas contemporâneas, num embalo que não deixa ninguém parado!

Tocaya é uma festa de música brasileira realizada por Jônatas Micheletti e Nat Rozendo desde 2017 e sediada em Araraquara. O projeto é itinerante, tendo passado por espaços públicos e privados, com a missão de espalhar arte, música e movimento.


Encerramento com Simone

Pode ir armando o coreto: Simone chegou! A cantora comemora seus 50 anos de carreira no show que encerra a Seresta A Caminho do Sol. Neste show da turnê Tô Voltando, Simone percorre clássico por clássico, hit por hit da sua imensa trajetória como uma das maiores intérpretes da música brasileira.

O roteiro faz um apanhado das grandes canções que a artista lançou nessas cinco décadas: jóias escritas por nomes como Milton Nascimento, Ivan Lins, Sueli Costa, João Bosco, Martinho da Vila, Gonzaguinha e Chico Buarque, entre tantos outros, cujas primeiras versões ganharam o Brasil por meio da voz de Simone, conquistando logo a memória afetiva e entrando para sempre no cancioneiro nacional.

Dona de um dos mais belos timbres vocais do país, Simone criou em torno de si um universo absolutamente particular na cultura brasileira. Sua voz personalíssima soube costurar perfeitamente a tradição e a modernidade, o cool e popular, fazendo pontes e criando trampolins.

A artista está voltando a si em seu filme pessoal e profissional, rebobinando toda a sua história e celebrando o caminho iniciado em março de 1973, a partir do álbum Simone. Em uma retrospectiva desse quilate, é fundamental que estejam presentes as memórias mais reluzentes desses 50 anos, materializadas em canções como “O Que Será (À Flor da Terra)” (Chico Buarque), “Jura Secreta” (Sueli Costa/ Abel Silva), “Começar de Novo” (Ivan Lins/ Vitor Martins), “Encontros e Despedidas” (Milton Nascimento/ Fernando Brant), “De Frente pro Crime” (João Bosco/ Aldir Blanc) e, claro, “Tô Voltando” (Maurício Tapajós/ Paulo César Pinheiro).

Nascida em Salvador no Natal de 1949, Simone estreou como cantora profissional em 1973. De lá para cá, gravou 31 álbuns de estúdio e seis ao vivo, alguns produzidos especialmente para o mercado internacional. Teve quase 50 canções em trilhas de novelas e incontáveis hits em listas das mais tocadas no país.

Como personalidade extramusical, Simone ditou moda e comportamento, expandindo padrões estéticos e sexuais e abrindo o caminho para mulheres de sua geração e das posteriores – artistas ou não.

“Tô Voltando” é a festa que celebra toda essa história que comemora tantos sonhos já sonhados e tantos voos já voados pela Cigarra em 50 anos de carreira. Mas também é o primeiro de tantos voos e sonhos que ela ainda vai realizar. Começar de novo, sempre.

Redação

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