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Servidores públicos fazem manifestação

Da redação

Servidores municipais fizeram manifestação em frente à Câmara Municipal na noite de ontem (29) pela valorização do vale-alimentação, pela abertura das CEI’s das contas de Edinho e de Barbieri, por mais transparência, e pela apresentação das minutas do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) pela Prefeitura.

O debate da maior parte das reivindicações da categoria foi “empurrado” para dentro das discussões do PCCV. Porém, nenhum documento referente ao Plano foi apresentado para o Sindicato e nem para a categoria, nenhuma minuta de projeto, nada que indique que as pautas dos servidores serão atendidas.

O funcionalismo pediu, na manifestação, que seja apresentada minuta do PCCV e que todo o processo seja mais transparente. Por falta de transparência, aliás, e por denúncias de manipulação, o Sindicato e os servidores devem se retirar das comissões do PCCV, conforme deliberado na última assembleia.

Outra bandeira da manifestação foi o tíquete que, até hoje, a Prefeitura não apresentou proposta concreta em relação ao vale-alimentação. Os servidores querem que a Prefeitura faça uma proposta concreta de aumento do tíquete, visto que o valor atual do benefício fica abaixo do preço oficial da cesta básica e é praticamente a metade do valor pago aos servidores da Câmara Municipal.

Para o Sismar, a Prefeitura usa com frequência o argumento da falta de dinheiro para negar reajuste no salário e tíquete dos servidores, a manifestação também contou com o início da coleta de assinaturas entre os servidores e junto à população para exigir a abertura e o devido encaminhamento das Comissões Especiais de Inquérito (CEI’s) das contas públicas dos quatro últimos mandatos, dois do Barbieri (PMDB) e os dois anteriores do atual prefeito Edinho Silva (PT). “São os desmandos dos governantes que acabam com o orçamento das Prefeituras e quem paga são os servidores”, afirmou o Sindicato.

O SISMAR diz que tem profissionais acompanhando diariamente as contas das Prefeituras e as notícias não são boas. O ritmo do endividamento público e do descontrole financeiro-administrativo em Araraquara está preocupante. Já foram identificadas “manobras” temerárias com verbas vinculadas, volumes assustadores de compras diretas e contratos absolutamente desnecessários. Temos dúvidas com relação ao que vem sendo empenhado em relação à capacidade de execução de pagamentos do município.

Redação

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