Início Destaque Sessão da Câmara é marcada por rusga entre parlamentares

Sessão da Câmara é marcada por rusga entre parlamentares

Adriel Manente

A 102ª sessão na câmara legislativa de Araraquara da noite desta terça-feira (02) ficou marcada por rusgas entre os parlamentares. Primeiramente, o vereador Dr. Elton Negrini (PSDB) resolveu responder ao vereador Edio Lopes (PT), que na última sessão questionou sobre o colega permanecer armado no plenário. Segundo ele, “Em Araraquara, a dengue mata mais que armas”, disse no seu pequeno expediente.

Posição essa que foi compartilhada por outro parlamentar. Policial reformado, o Cabo Magal Verri (MDB) enfatizou que também anda armado. “Se tem vagabundo pensando que eu não ando armado, não paga para ver”, relatou o vereador. Cabe ressaltar que ambos parlamentares, tanto o Dr. Negrini quanto o Cabo Magal Verri são amparados pela lei para possuir o porte de armas. O vereador Edio Lopes não estava presente à sessão.

Mais farpas
O entrevo continuou quando foi a vez do vereador Rafael de Angeli (PSDB) falar ao pequeno expediente. Munido de uma raquete elétrica mata-mosquito e repelente, o parlamentar usou o seu tempo para tecer duras críticas ao atual governo, que segundo ele, é o grande responsável pela epidemia de dengue que Araraquara vive atualmente.  De Angeli citou a estimativa feita pelo Dr. Valter Figueiredo, do Serviço Especial de Saúde de Araraquara (SESA), que apontou que a cidade pode ter mais de 15 mil casos de dengue. Oficialmente, a Prefeitura confirma “apenas” 5,5 mil.

Quem se desagradou e muito com a fala do colega foi o vereador Paulo Landim (PT). Representante da situação na câmara, o parlamentar se referiu a De Angeli como “moleque”, e disse para ele “ir trabalhar no circo do Bochechinha”. O vereador tucano respondeu oferecendo repelente ao petista.

Com os ânimos acalmados, a sessão continuou normalmente, houve a aprovação do projeto que trata da implantação de detector de gás em estabelecimentos. Porém, até o fim da solenidade, o vereador Paulo Landim pediu que Rafael não lhe dirigisse a palavra. Algo que foi atendido, com o tucano se referindo ao colega como “Mister Paul”.

Redação

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