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Suspeito de envolvimento na morte de sargento se entrega

Diego Afonso Siqueira Santos se apresentou à polícia de Santa Ernestina na companhia de seu advogado

O jovem Diego Afonso Siqueira Santos, de 21 anos, conhecido como Cocão, se entregou à Polícia Civil na manhã dessa quarta-feira (28), na delegacia da cidade de Santa Ernestina. Cocão é um dos três suspeitos de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar Paulo Sergio Arruda, na semana passada, em Matão.

Diego se entregou na presença de seu advogado de defesa que aguarda o resultado dos laudos dos envolvidos para se pronunciar. Quanto aos outros dois acusados, o defensor ainda não decidiu quando irá apresenta-los.

Cocão foi preso na cadeia de Santa Ernestina e deve ser transferido ainda hoje para o Anexo de Detenção Provisória (ADP) de Araraquara.

Diego estava com a prisão preventiva decretada desde a semana passada, pois é acusado de, junto dos amigos Edson Ricardo da Silva, de 32 anos, conhecido como Banana, e Luis Antônio Carlos Venção, de 28 anos, ter tramado um plano de extorsão contra o padre Edson Maurício, da Igreja Santo Expedito, de Matão. A extorsão seria realizada através de um vídeo feito pelo trio, onde o religioso aparecia mantendo relação sexual oral com Venção. Uma alta quantia em dinheiro estaria sendo exigida do pároco para que a filmagem não viesse a público.

O caso tomou proporções mais graves quando o sargento PM Arruda da equipe da Força Tática de Araraquara foi assassinado com dois tiros, na casa do padre, no momento em que tentava resolver a situação. Os outros dois acusados do crime continuam foragidos, mas podem ser entregues pela defesa a qualquer hora.

As investigações seguem tanto na Polícia Civil como na Militar para tentar esclarecer os fatos que levaram à morte do sargento PM. Além dos três policiais que estavam com Arruda no momento do crime, o padre Edson e o garagista amigo dele já foram ouvidos pela Polícia Civil. A Diocese de São Carlos afastou Edson Maurício da sua função de padre, porém, ele é considerado vítima no caso.

O comando do 13º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I) abriu uma sindicância para apurar as atitudes dos policiais envolvidos. Caso seja considerado que eles agiram de forma errada, podem ser advertidos ou até exonerados da PM.

Redação

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