Teatro Oficina
O vereador Fernando Holiday (DEM) não se sensibilizou com a visita do diretor Zé Celso Martinez e do colega Eduardo Suplicy em seu gabinete, nessa quarta (6), para defender o projeto do Parque do Bexiga, e não a construção de torres no terreno de Silvio Santos, ao lado do tombado Teatro Oficina. Enquanto o grupo pressiona para que o projeto seja levado a plenário, o vereador quer que o texto seja analisado em todas as comissões. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizou as edificações no final de maio.
Liga pra mim
Jair Bolsonaro ironizou o desafio feito por Geraldo Alckmin nas redes sociais, na quarta-feira, para debaterem sobre Segurança Pública.
O deputado, que cumpriu agenda em Aracaju ontem, disse: “Ele está perdendo para mim até em São Paulo. Não tenho tempo para ficar discutindo essas coisas com ele. Não tenho tempo para perder com Alckmin. Quando ele tiver na minha frente em São Paulo, ou atingir dois dígitos, ele liga para mim”, disse o pré-candidato que é conhecido por fugir de debates.
PCC queima tudo
Mais dois ônibus foram queimados na noite dessa quarta-feira (6), em cidades de Minas Gerais, elevando para 61 o total de coletivos incendiados no Estado desde o início dos ataques a veículos e prédios públicos, que começaram no domingo (3). Não há registro de feridos. Os incêndios ocorreram em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Sacramento, no Alto Paranaíba. Ao todo, até o momento, mais de 30 cidades do Estado registraram ataques do PCC, a maioria no Sul de Minas e Triângulo Mineiro. O posicionamento do governo do Estado é de que os incêndios são uma retaliação de integrantes da facção presos em Minas pelo “rigor aplicado pelo Estado”, segundo o governador Fernando Pimentel (PT). O governo alega que os ataques podem ter sido motivados pela existência de bloqueadores de celulares em presídios de Minas Gerais.
Sanguessuga
O deputado estadual mineiro Cabo Júlio (MDB) pode ser preso a qualquer momento por causa da condenação na chamada Máfia dos Sanguessugas. Dois ofícios determinando a execução provisória das penas às quais ele foi condenado em segunda instância foram emitidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
O parlamentar foi condenado duas vezes pelo envolvimento em um esquema de fraude em licitações de municípios para a compra de ambulâncias com verbas do Ministério da Saúde.
A condenação por improbidade administrativa lhe impõe quatro anos de reclusão e 40 dias multa.