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Tempo médio de espera por atendimento especializado à saúde do homem é de 10 meses

De acordo com o Executivo, foram 951 consultas urológicas realizadas na saúde pública de Araraquara nos últimos 12 meses

O tempo médio de espera em Araraquara por atendimento especializado relacionado à saúde do homem é de 10 meses. A informação, prestada pela Prefeitura, consta em resposta a Requerimento do vereador João Clemente (Progressistas).

            O parlamentar havia solicitado informações no contexto do Novembro Azul, campanha de conscientização e prevenção do câncer de próstata. De acordo com o Executivo, foram 951 consultas urológicas realizadas na saúde pública de Araraquara nos últimos 12 meses.

            No mesmo período, há registro de 6.131 exames de antígeno prostático específico (PSA), usado para rastreamento do câncer de próstata em homens assintomáticos. Foram 197 diagnósticos confirmados e encaminhados para tratamento.

Câncer de próstata

O câncer de próstata é, segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A doença acomete a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto, responsável por produzir parte do sêmen.

A maior parte dos casos ocorre a partir dos 65 anos, podendo evoluir de maneira lenta e sem sintomas, embora alguns tumores cresçam rapidamente e ofereçam risco de morte.

A idade avançada é o principal fator de risco, somando-se a histórico familiar, excesso de gordura corporal, tabagismo e exposição a determinadas substâncias químicas.

Em seu estágio inicial, o câncer costuma ser silencioso e os sinais, quando surgem, se assemelham ao aumento benigno da próstata, como dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária. Em fases avançadas, pode causar dor óssea, infecções e insuficiência renal.

A detecção precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento e é realizada principalmente pelo toque retal e pelo exame de PSA. O diagnóstico é confirmado por biópsia guiada por ultrassom ou ressonância magnética.

As opções de tratamento variam conforme o estágio da doença e incluem cirurgia, radioterapia, terapia hormonal ou apenas observação vigilante em situações específicas, sendo a escolha definida de forma individualizada entre médico e paciente.

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