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TFG de recém-formado em Arquitetura da Uniara une usina de resíduos e polo cultural

Estudo de Dib Elias foi orientado pela professora Sabrina Fernanda Sartorio Poleto

Como Trabalho Final de Graduação – TFG, o recém-formado no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Araraquara – Uniara, Dib Elias, apresentou o projeto “Resíduos Sólidos Urbanos e Polo Cultural”, orientado pela professora Sabrina Fernanda Sartorio Poleto.

“A cidade escolhida para implementar o projeto de uma usina de resíduos sólidos foi Matão. Com o objetivo de melhorar o descarte de resíduos do município, a usina conta com um polo cultural, o que auxilia nessa conexão com o público por meio do oferecimento de oficinas com materiais descartados no local”, explica Elias.

Ele menciona que a interação com o público foi um dos fatores principais do trabalho, “buscando chamar a atenção das pessoas e melhorando a educação ambiental”. “Meu TFG foi baseado em dois projetos que fiz na cidade, no decorrer dos anos dentro da universidade. Foram peças cruciais e mostraram a importância do público”, destaca.

Poleto, por sua vez, conta que sente orgulho por ter orientado Elias. “Ele trabalha com um tema de extrema importância, que é o reaproveitamento de resíduos, e que aborda aspectos sociais, econômicos e de grande impacto ambiental. Faz tempo que o Dib se interessa pelo reaproveitamento de resíduos, mas deixou isso claro, pelo menos para mim, no segundo ano do curso, e o projeto final apresentado no quinto ano é fruto da maturação dessa ideia”, relata a docente.

Ela detalha que o complexo é composto pela fábrica de resíduos, por oficinas, espaços de artes e exposições, e um parque “que foi muito bem distribuído no terreno e nos seus desníveis”. “Pensou o projeto por dentro e por fora, de forma a instigar as pessoas a andarem por todo o espaço e ainda verem a fábrica funcionando por fora. Ele conseguiu conectar tudo”, comenta.

O modo como Elias lidou com as questões de seu estudo foi bastante seguro, de acordo com Poleto, tanto as mais técnicas referentes à fábrica de reciclagem proposta, quanto as espaciais, construtivas, de materialidade e estéticas, “pois ele já havia pesquisado muito o tema”. “Realmente, ele está imerso nesse universo e agiu com muita seriedade. Sou pesquisadora na área de resíduos e ele realizou um trabalho muito bonito, unindo todas as vertentes da arquitetura e do urbanismo nessa proposta”, ressalta.

Os resíduos são reaproveitados não só de maneira técnica, segundo a orientadora, mas também de maneira artística, “seja na forma da materialidade construtiva dos espaços que utiliza no projeto, seja de maneira a sensibilizar visualmente as pessoas que passam por ali, utilizam o espaço ou trabalham lá”. “O resíduo pode se tornar algo muito bonito. O Elias pensou em cada detalhe para que esse projeto, futuramente, possa ser construído e, quando for, eu estarei lá”, finaliza Poleto.

Redação

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