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‘Trabalhar menos e trabalhar todos’, defende Sofia Manzano, candidata à Presidência pelo PCB, em Araraquara

Presidenciável comunista discute diminuição da jornada de trabalho semanal para 30 horas e afirma que para barrar bolsonarismo é preciso ‘construir o poder popular’

A candidata à presidência pelo Partido Comunista Brasileiro, Sofia Manzano, esteve em uma atividade na Unesp de Araraquara nesta quinta-feira (04/08) onde discutiu o programa de governo de seu partido e defendeu a redução da jornada de trabalho semanal para 30 horas.

“Diminuir a jornada de trabalho é uma necessidade do nosso tempo. É preciso que a classe trabalhadora trabalhe menos e que todo mundo trabalhe, diferentemente do que acontece hoje. Só assim podemos alcançar um pouco mais de qualidade de vida para a população”, declarou Manzano, que é economista e professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.

Para a presidenciável, cuja candidatura foi homologada no último sábado, dia 30 de julho, na Convenção Nacional do PCB, a jornada de trabalho de 44 horas, como foi estabelecida em 1942, já não é mais condizente com a realidade do século XXI, em que o volume de produção aumentou.

“A gente trabalha a mesma quantidade de horas de 80 anos atrás, mas produz muito mais e não ganha na mesma proporção”, destacou a economista.

Manzano esteve em Araraquara ao lado do candidato ao governo de São Paulo pelo PCB, Gabriel Colombo, do candidato ao Senado, Tito Bellini, do candidato a deputado federal, Claudimar Jabá, e da co-candidata a deputada estadual, Júlia Pereira.

Antes de seguirem para a atividade de Araraquara, os candidatos participaram de uma panfletagem no centro de Matão, na tarde desta quinta, onde puderam dialogar com a população sobre a crise pela qual passa o país e o estado de São Paulo e apresentar propostas do partido para enfrentá-la.

Sobre a candidata:

Sofia Manzano nasceu em 19 de maio de 1971 na cidade de São Paulo, se formou em Ciências Econômicas pela PUC (SP), é mestre em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp e doutora em história econômica pela USP.

Foi aprovada em primeiro lugar em concurso público para professora do curso de Economia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), motivo pelo qual mudou-se para Vitória da Conquista em 2013.

Desenvolve pesquisas sobre mercado de trabalho e desigualdade social no capitalismo. A militância no PCB teve início durante a campanha presidencial de 1989, aos 17 anos.

Já atuou em movimento sindical, tendo integrado sindicatos de professores, chegando a ser eleita vice-presidente da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo entre 2015 e 2016.

Gabriel Colombo defende ‘reforma agrária popular’ e organização de trabalhadores em Araraquara

Candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro participou de atividade na Unesp ao lado da presidenciável Sofia Manzano

O candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Comunista Brasileiro, Gabriel Colombo, esteve em uma atividade na Unesp de Araraquara nesta quinta-feira (04/08) onde defendeu a realização de uma reforma agrária popular capaz de combater o agronegócio.

“Os grandes latifundiários, os grandes proprietários de terra, representantes do agronegócio, não têm interesse em acabar com a fome e sim em gerar lucro. Por isso, apenas implementando uma reforma agrária popular, capaz de organizar a produção agrícola, dar apoio à agricultura familiar, podemos acabar com a fome”, declarou Colombo, acrescentando que “nesse processo, o número de empregos também aumenta”.

O candidato é engenheiro agrônomo formado pela Esalq USP, de Piracicaba, e mestre em Agroecologia. O combate à fome, o movimento sem-terra, a reforma agrária são temas centrais em sua campanha, que busca difundir ideias socialistas para o estado de São Paulo.

“Temos insistido na questão de que é preciso radicalizar. São mais de 30 milhões de brasileiros com fome, desigualdade social cada vez mais acentuada, miséria. Ninguém merece viver com tão pouca dignidade, e apenas melhorar o capitalismo não é suficiente”, reforçou.

Para ele, a população precisa se reconhecer enquanto trabalhadora e se organizar em coletivos, movimentos sociais e partidos políticos com propostas revolucionárias. “É preciso organizar nossa revolta”, defendeu.

Colombo esteve em Araraquara ao lado da presidenciável do PCB, Sofia Manzano, do candidato ao Senado, Tito Bellini, do candidato a deputado federal, Claudimar Jabá, e da co-candidata a deputada estadual, Júlia Pereira.

Antes de seguirem para a atividade de Araraquara, os candidatos participaram de uma panfletagem no centro de Matão, na tarde desta quinta, onde puderam dialogar com a população sobre a crise pela qual passa o país e o estado de São Paulo e apresentar propostas do partido para enfrentá-la.

Redação

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