A graduação tecnológica de Terapias Naturais: Técnicas Integrativas e Complementares é mais uma novidade oferecida pela Universidade de Araraquara – Uniara. O curso, que tem duração de dois anos e meio, é coordenado pela professora Carla Cabrini Mauro. “Essa é uma das carreiras do futuro. Eu já planejava montar a graduação desde antes da pandemia, e fui em frente porque vi que a população necessita, cada vez mais, de cuidados, por conta de todo o estresse que está vivendo, relatando muitas dores. O curso é dividido em quatro áreas – Prática clínica e técnicas de medicina chinesa, Terapias manuais, Plantas medicinais e Fitoterapia”, relata a docente. Ela explica que as terapias naturais “são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados a prevenir diversas doenças”. “Em alguns casos, também podem ser usados como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas. O curso irá abordar a maioria das Práticas Integrativas e Complementares – PICs que foram autorizadas pelo Serviço Único de Saúde – SUS, além de técnicas de medicina chinesa como acupuntura, auriculoterapia e shiatsu, de maneira completa. Também teremos as terapias manuais, como de pedras quentes, bambuterapia, massagem relaxante, quick massage e drenagem linfática, e ainda ayurveda e reiki, as quais serão bastantes enfatizadas”, conta a coordenadora, acrescentando que as terapias floral e quântica também são abrangidas na grade curricular. Diversas unidades de saúde pública no Brasil estão inserindo as práticas complementares, de acordo com Carla, “o que abre espaços de trabalho para consultores e profissionais dessas áreas de atuação”. “O naturólogo é capacitado para atuar em diversos locais que atendem às áreas da saúde e bem-estar, como consultórios, clínicas, SPAs, consultoria em qualidade de vida a empresas, academias e escolas de yoga e dança, hospitais, atenção à saúde do trabalhador, do idoso, da mulher e da criança, e atuação em equipes de saúde na Atenção Básica de Saúde”, destaca. O projeto do curso “insere-se em um novo panorama da saúde pública no Brasil: a inserção de PICs, estimulada pelas políticas do Ministério da Saúde, em especial pela Portaria N.º 971 de 3 de Maio de 2006, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC no SUS e, posteriormente, o Decreto N.º 5.813, de 22 de Junho de 2006, que aprovou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – PNPMF”. “De lá para cá, o SUS implementou gradualmente 29 PICs em saúde, sendo cinco em 2006 – Antroposofia, Termalismo, Homeopatia e Fitoterapia -, catorze em 2017 – Meditação, Musicoterapia, Quiropraxia, Shantala, Reflexologia, Yoga, Arteterapia, Ayurveda, Naturopatia, Reiki, Osteopatia, Dança Circular, Terapia Comunitária Integrativa e Biodança -, e dez em 2018 – Bioenergética, Imposição de Mãos, Cromoterapia, Hipnoterapia, Constelação Familiar, Ozonioterapia, Geoterapia, Apiterapia, Terapia de Florais e Aromaterapia”, finaliza Carla. Mais detalhes sobre o curso de Terapias Naturais da Uniara podem ser obtidos no link https://bit.ly/3k2uChE ou pelo telefone 0800 55 65 88. |