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Venda direta de etanol para os postos abre debates no setor

Da redação

A paralisação dos caminhoneiros alimenta mais uma polêmica no setor de combustíveis: a venda direta de etanol das usinas para os postos.
Grandes produtores, distribuidores e revendedores do Centro-sul do país são contrários à medida. Médios e pequenos produtores querem que a prática seja adotada. Na esteira da discussão, um projeto de lei que libera a venda direta avança no Congresso.
De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o PDS 61/2018 pretende aumentar a concorrência no mercado de combustíveis e, consequentemente, diminuir o preço final para o consumidor. O projeto de resolução seguiu para votação na Câmara dos Deputados.

Araraquara defende o projeto

Nessa quarta-feira (4) em Brasília, o presidente da Canasol, Luís Henrique Scabello de Oliveira e os diretores Nicolau de Souza Freitas e Tatiana Caiano Teixeira Campos Leite, acompanharam os debates na Câmara dos Deputados onde se encontra o projeto. No entanto, chegou-se ao consenso de que será realizada uma audiência pública para a continuidade da discussão.
Representantes das maiores empresas pressionam o Congresso contra o projeto. Entidade que agrega empresas responsáveis por 60% da produção de etanol do país, a Unica (União Nacional da Indústria de Cana-de-Açúcar) está unida à Plural (Associação das Distribuidoras) e à Fecombustíveis (Federação dos Postos).

Representados pela Feplana (Federação dos Plantadores de Cana do Brasil), os produtores de etanol favoráveis à venda direta alegam que a medida reduziria o custo, ao excluir do processo as margens das distribuidoras.

Eles afirmam também que a venda direta eliminaria o que chamam de “passeio do etanol”, quando o produto tem de viajar da usina para a base das distribuidoras, mesmo que existam postos por perto.

Redação

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