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Volante da Ferroviária prega tranquilidade

Moacir prega tranquilidade para a Ferroviária buscar sua primeira vitória e deixar a zona de rebaixamentoA Ferroviária ainda não venceu no Paulistão 2018 e viu sua situação se complicar no primeiro terço da primeira fase. Com dois empates e duas derrotas, a equipe comandada pelo técnico PC de Oliveira amarga a vice-lanterna da classificação geral do estadual, dentro da zona de rebaixamento para a Série A2 de 2019. A derrota de virada sofrida diante do Botafogo de Ribeirão Preto na última segunda-feira acendeu o sinal de alerta na torcida, comissão técnica, diretoria e jogadores.Um dos pontos questionados por quem viu os jogos é o preparo físico da equipe. Mas, em entrevista coletiva concedida ontem na Fonte Luminosa, o volante Moacir negou que a equipe esteja aquém do condicionamento físico ideal. “Explicar as derrotas no futebol é complicado. Eu vejo como um cansaço normal de uma maratona de jogos. Nossa equipe, em casa, tem que fazer mais força que o adversário para propor o jogo, coisa que não estávamos fazendo tão bem, e também tem que fazer força para marcar e recompor. É um desgaste natural. Dois ou três jogadores, que vinham jogando nessa sequência, sentiram câimbras, e por isso pesa um pouco do ritmo de jogo. Eu prefiro ver o lado positivo do que o negativo”, explicou.Para ele, mais importante do que aprimorar a parte física é focar na parte psicológica. “O emocional é mais importante que o físico. Se a mente não funciona, o resto a gente sabe que complica. Por isso a gente vem conversando e o PC também faz isso muito bem e passa uma confiança muito boa. E nós também temos feito isso, não deixando que as coisas extra-campo entrem aqui, como comentários ruins e negatividade. Tentamos sempre manter o ambiente legal para dentro de campo as coisas darem certo”, explana o jogador.O atleta de 31 anos, que é um dos mais experientes do grupo, alerta para a necessidade de se aproveitar as oportunidades criadas durante as partidas. “Está faltando um pouco de ousadia. Temos uma boa formação tática, uma boa pegada, fazemos o que o professor está pedindo, mas falta aquela ousadia na frente. O principal é fazer os gols, pois estamos criando chances. Tivemos chance de matar o jogo contra o Botafogo e não matamos, mas sabemos que o futebol é assim. A bola pune”, acrescenta.A Ferroviária tem uma semana de treinos entre um jogo e outro, já que voltará a campo na próxima segunda-feira, às 20 horas, contra o Linense em Lins. Moacir comemorou o período maior de preparação. “Agora é trabalhar. Tentar amenizar aquilo que faltou no jogo e para isso temos a semana para trabalhar e organizar. Tentar aprimorar no treinos e colocar em prática no jogo”, afirma.O volante substituiu Íkaro ainda no primeiro tempo do jogo contra o Botafogo e conseguiu dar uma nova dinâmica, inclusive fazendo o gol que abriu o placar na Fonte Luminosa. Agora, ele aguarda uma nova chance, dessa vez para começar entre os titulares. “Fiz uma boa pré-temporada e me preparei para o campeonato. Estava esperando minha oportunidade, não sei se ela vai vir nesse próximo jogo. Eu entrei em três partidas ao todo e creio que fisicamente consegui corresponder, mesmo sendo pouco tempo. Estou sempre à disposição e aguardando a oportunidade”, salienta.Moacir espera colaborar com sua experiência para não deixar que os atletas mais jovens percam o controle e o foco neste momento em que a equipe precisa vencer para se reabilitar. “Eu, particularmente, tento passar tranquilidade aos mais jovens, principalmente a alguns que sou mais próximo. Tento sempre dar um toque com coisas que já aconteceram comigo, coisas técnicas que na hora do jogo passa despercebido, sempre tentando mantê-los tranquilos, pois sabemos que o futebol é muita cobrança”, conta.O volante relata que a equipe espera uma pedreira pela frente em Lins. “Ainda não paramos para analisar o adversário e ver os pontos fortes e fracos, o que devemos fazer até sábado. Mas em cima disso, sabemos que será um jogo difícil, pois Campeonato Paulista não tem jogo fácil. Mas vamos nos preparar nesses dias e deixar tudo OK para a guerra”, conclui Moacir.

Redação

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