Início Araraquara Araraquara registra novo crescimento do emprego formal em setembro

Araraquara registra novo crescimento do emprego formal em setembro

Em setembro, 961 novas vagas formais de trabalho foram criadas em Araraquara. O resultado, com 3.578 admissões e 2.617 desligamentos, foi o melhor de 2021 até agora e mantém, pelo sexto mês consecutivo, a alta no índice de emprego na cidade, de acordo com o levantamento do Núcleo de Economia do Sincomercio, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

O setor de serviços foi o que mais se destacou no período, com 1.936 contratos firmados e 1.282 encerrados, seguido pelo comércio, que admitiu 736 e demitiu 668. Já a indústria incorporou 527 novos postos e desativou 387, enquanto a construção civil criou 125 vagas, resultante das 359 admissões e dos 234 desligamentos.

A agropecuária, no entanto, segue na contramão dos resultados positivos, sendo o único setor a demitir mais do que contratar no município. Com 46 desligamentos e 20 contratações, a categoria encerra setembro com o saldo negativo de 26 vagas.

João Delarissa, economista do Sincomercio Araraquara, pontua que a melhora nos números da pandemia é um fator determinante para o destaque dos prestadores de serviços. “Como já esperávamos, o forte ritmo da vacinação vem controlando o número de novos casos de Covid-19 no Brasil. Com isso, vamos gradualmente colhendo os benefícios da retomada, tanto em relação ao ritmo da atividade econômica como na geração de empregos, ainda que de maneira bastante heterogênea entre os setores”, diz.

O setor de serviços, que sofreu em maior intensidade com as restrições desde o início da pandemia, tem obtido bons resultados nos últimos meses e deve permanecer em evidência no último trimestre. “Por outro lado, estamos observando uma desaceleração da atividade industrial, associada à falta de insumos e matérias-primas, e também do comércio, pelos choques negativos que a inflação vem causando no poder de compra da população”, afirma o especialista.

Contudo, Delarissa sinaliza que, “embora estejamos percebendo uma melhora na geração de emprego e uma redução das taxas de desocupação, a recomposição do mercado de trabalho vem sendo puxada principalmente pela informalidade e com redução da média salarial, inclusive dos vínculos formais”.

Redação

Sair da versão mobile