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Bancos Virtuais vieram para ficar

Por mais que você não queira, não consegue se esconder. Os bancos são um mal necessário. Seja para receber seu salário, pagar uma conta, pedir um empréstimo, fazer um financiamento ou qualquer outro tipo de serviço que envolva dinheiro, lá estão os famigerados bancos. E com eles, toda aquela burocracia que ninguém gosta. Foi justamente pensando nisso que se criou uma nova modalidade dessas instituições financeiras: Os bancos digitais. Ainda de pouco conhecimento do grande público, eles vieram para ficar.

Atualmente, existem vários bancos digitais oferecendo seus serviços no Brasil. Eles possuem uma estrutura semelhante, mas com alguns fatores que diferenciam cada um deles. Taxas específicas, seguros, lojas físicas, a presença ou não de cartões de crédito ligados à conta e outros diferenciais. Mas em um aspecto eles são iguais, o controle financeiro a apenas um toque de botão do seu celular. Dentre os muitos bancos, alguns se destacam, como o Nubank, Banco Inter, Banco Original, Banco Neon e Banco Next.

Segundo Vitor Olivier, líder do gerenciamento de contas do Nubank, a conta digital do banco foi desenhada para todos que desejam um serviço mais inteligente, transparente e simples para redefinir a maneira como as pessoas cuidam do seu dinheiro. Ele cita o que mais difere essa nova modalidade de um banco comum. “O nosso objetivo foi desenvolver uma solução mais benéfica do que as encontradas no mercado. Já no primeiro momento, o cliente sente uma diferença enorme pela ausência de burocracia: pelo próprio aplicativo, em menos de três minutos o processo de abertura de conta está finalizado. Também não é preciso escolher entre investir o dinheiro ou deixá-lo disponível na conta para transações do dia a dia. Assim que qualquer valor é depositado, ele passa a render automaticamente, sem a necessidade de contratar produtos adicionais”, relata.
A respeito do pagamento de contas, Olivier esclarece. “Pelo próprio aplicativo, é possível acompanhar toda a evolução dos investimentos em tempo real, tendo inclusive projeções futuras sobre os rendimentos, além de fazer transferências inclusive para contas em outros bancos, pagar boletos e contas de água, luz e telefone, além da fatura do cartão. Ou seja, entregamos os principais serviços que uma conta corrente tradicional oferece”, explica.

Vitor nos diz ainda que, todos os interessados passam por análise interna de cadastro e de crédito antes de adquirir um cartão pelo Nubank, mas que não é nada proibitivo. “Nossas únicas restrições são: ter no mínimo 18 anos, ser residente do Brasil e ter um smartphone compatível com o nosso aplicativo”, diz.
Para finalizar, o líder das contas do Nubank realça o que é tido como maior diferença. “O Brasil tem um setor financeiro altamente concentrado, onde além de as pessoas pagarem um dos juros mais altos do mundo elas também sofrem com experiências horríveis como consumidores. Ter um aplicativo que funciona em tempo real, com ouvidoria, é o fim desse tipo de problema”.
Para o economista Adriano Francisco, as “fintechs” – que são startups que trabalham para inovar e otimizar serviços do sistema financeiro – (como são conhecidos os bancos digitais) vieram para ficar, pois soluciona vários problemas dos usuários de bancos comuns. “Na economia, tempo é dinheiro. E, além disso, se visa muito a questão da produtividade. A tendência é que essas fintechs cresçam cada vez mais, porque têm um custo operacional baixíssimo. A ausência de loja física faz com que se economize muito e, por isso, a tendência, eu diria que é crescer, assim como tudo que é da área da tecnologia”, vislumbra o economista.
Para Adriano, uma projeção simples já mostra que essa é uma tendência do mundo atual. “Eu acredito que, em 30 anos no máximo, tudo ou a maioria das necessidades das pessoas sejam satisfeitas com o uso de um celular. Hoje você já percebe isso em aplicativos como Uber, GPS, Bancos Virtuais, Lojas de Compras Online, BOT’s (inteligência artificial) de know-how (conhecimento prático). É claro que as pessoas mais idosas ainda irão preferir a presença física de um gerente, mas a tendência é isso desaparecer”, projeta e finaliza.

Redação

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