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Bolsonaro na frente

Bolsonaro na frente

Com o ex-presidente Lula fora do páreo, já circula entre os partidos políticos um recente levantamento informal e não registrado no TSE sobre a corrida pelo Planalto sem o petista. Nele, Jair Bolsonaro teria algo em torno de 26%, Marina Silva 15%, Ciro Gomes 10% e Geraldo Alckmin 9%.

Ainda falta muito tempo para a eleição, mas, nesse cenário bem pulverizado, o nome de Fernando Haddad como candidato do PT foi lembrado por 4%. Joaquim Barbosa não apareceu na sondagem porque não tinha confirmado sua filiação ao PSB. Já Michel Temer e Henrique Meirelles aparecem com 1% cada.

Transparência política

Um dia depois de decretada a prisão do ex-presidente Lula, empresários influentes no Brasil elogiaram nos Estados Unidos mudanças agora em curso na política do país.

Falando na Brazil Conference, evento organizado por alunos das universidades Harvard e MIT em Boston, o fundador da Azul e um dos donos da TAP, David Neeleman, disse que o Brasil precisa de transparência na política, criticou as leis trabalhistas, defendeu a reforma da Previdência e um “governo menor com incentivo para melhorar a economia”.

Resposta de Moro

​​Em resposta a críticas sobre a celeridade do mandado de prisão expedido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira, o juiz federal Sérgio Moro afirmou que simplesmente cumpriu o seu papel de executar a sentença.

As declarações do magistrado foram dadas em entrevista dada em inglês à CGTN America, canal de língua inglesa da China Global Television Network.

D´Urso

“O julgamento do HC do Lula, não resolveu o impasse quanto à prisão após condenação em segunda instância.

A presidente do STF, Ministra Carmen Lúcia, poderia ter pautado para julgamento as ADCs, antes do Supremo julgar o Habeas Corpus preventivo do ex-presidente.

Isto não ocorreu e o STF se viu obrigado a manifestar-se sobre a execução provisória da pena, a partir da segunda instância, num caso concreto, e pior, exatamente num caso que incendeia paixões de lado a lado.

Embora tivemos um resultado nesse julgamento, pelas manifestações dos Ministros, a Corte se mostrou dividida e a decisão se equilibra, temporariamente, no fio da navalha.

O Brasil espera uma decisão clara e precisa sobre o tema, para que tenhamos segurança jurídica e, espera-se, o retorno à ordem constitucional.

A nossa Suprema Corte precisa corrigir o que denominamos como um Desastre Humanitário, pois ao flexibilizar o princípio da presunção de inocência, desejando fechar a janela da impunidade, abriu-se a porta para o erro judiciário, mutilando cláusula pétrea de nossa Constituição Federal.

Apesar de tudo isso, o STF terá uma nova oportunidade, quando do julgamento das ADCs, para prestigiar a nossa Carta Magna”, disse D´Urso.

Redação

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