“Real ou Irreal” é Rock puro, seu conteúdo é marcante, contundente, filosófico e popular. Aqui o cantor, compositor e guitarrista Cassius Klay faz seu debute com ajuda dos amigos de Três Pontas-MG, BH-MG e Poços de Caldas-MG.
Cassius Klay lançou na última sexta, 31 de março, pela Paraíso que Sonhei Records, nas plataformas digitais, o seu primeiro álbum Real ou Irreal.
Contém como faixas-bônus os recentes Hits radiofônicos Clara Loucura que foi executada em mais de 300 emissoras de Rádio em todo o Brasil e Assim que eu Voo que é outra faixa que foi bastante executada.
Real ou Irreal é um álbum que compila seus Singles lançados em 2007.
Álbum gravado e produzido por Cassius Klay (Vocal, Slide-Guitar, Guitarra, Violão e B.Vocals). Na primeira leva das gravações chamou os amigos de BH, Cristiano Borges (Guitarra), Rodrigo Reis (Baixo) e Jáder Alves (Bateria) (da então banda Holograma / Lograma).
Na segunda leva contou com o poço caldense Guilherme Cabral (Baixo) e também Felipe “Kuringa” Duarte (Guitarra, Teclados, B.Vocals) e Bruno Morais (B.Vocals), ambos integrantes do grupo trespontano Ark2.
Real ou Irreal é um álbum genuíno e que traz um rock/pop impregnante, mordaz e atual, com direito a um enxame de abelhas em doses de curtição e reflexão.
As Letras e Músicas são de Cassius Klay (exceto em duas parcerias) “Anjos Negros” (com Rodrigo Reis) e “Uns Tapinhas não fazem mal a ninguém” (com Henrique Azevedo).
A influência de George Harrison, The Beatles, Skank, Jimi Hendrix, Raul Seixas, Jota Quest e Led Zeppelin no álbum é nítida.
São 12 faixas, que passeiam do Rock/Pop (as românticas e chiclete “Clara Loucura” e “Tanto Tempo Faz”), (a contagiante e que vem trazendo um “q” de esperança em sua mensagem “Assim que eu voo” e também “Detalhe Involuntário” essa é uma homenagem aos Beatles).
O Rock Ardido (“Bom Caminho”, “Anjos Negros”, nessa ele canta “…e tudo cai de acordo com programação qualquer”). Riffs de guitarra (a la Hendrix em “O Chão da sua Busca” e em “Real ou Irreal” faixa título em que questiona a “descartabilidade desenfreada do consumismo”).
O Rock estilo Inglês em “Porque”, onde o autor simplesmente canta “Porque tudo é assim? Porque? Não sei…” (filosofia na mais rasa e profunda essência).
Também um Rock filosófico trajado de irreverência em “Uns tapinhas não fazem mal a ninguém”, trecho – “…voltando ao mundo atual onde o jogo de uns é o resto, será que talvez enfim alguém me dirá o que é o infinito do céu, uns tapinhas não fazem mal a ninguém”.
Rock Soul de “Sim eu sei, sim eu sei”, letra – “Eu invoco o universo, pra ajudar neste ponto. Sim eu sei, sim eu sei tem que tomar cuidado”, suplicando ao cosmos uma ajuda urgente para a humanidade, para a Terra e para si, alertando sobre certas situações e diz que todo cuidado é pouco para nós meros mortais, atenção para o solo mordaz e faiscante de guitarra de Felipe Kuringa.
E por fim, o Rock reflexivo de “O Prêmio da Luz”, que versa sobre a busca por liberdade, com refrão explosivo.
Destaque para todos os músicos participantes, com solos belíssimos solos de guitarra, bateria e baixo precisos e vigorosos, b.vocals estilo beatle, tudo com muito bom gosto.
Cassius Klay vem ganhando espaço nas Rádios de todo o país, mais de trezentas (300) emissoras já executaram alguma de suas canções, se sobressaíram Clara Loucura (2020), Pro bem DNA Terra (2021), “Assim que eu voo” (2020), O Colar de Bárbara (2022) que Cassius Klay e Compasso Lunnar e “Paraíso que Sonhei” ao lado do Ark2 (2022), as duas últimas canções ganharam belos clipes de animação visual, assinados pelo artista visual ANDI (em colaboração com Jean Silva).
Natural de Belo Horizonte, Cassius Klay, ainda nas noites e shows com os amigos músicos do 34 Blues em Poços de Caldas em 1999, realizou a primeira gravação em estúdio com algumas de suas canções. Cursava faculdade e nesse mesmo ano entrou em contato com o rock trespontano através da banda Ark2. Depois vieram convites para participação no Festival Música do Mundo em Três Pontas/MG e para o importante álbum e turnê “E a gente sonhando” (2011), de Milton Nascimento.
Cassius Klay tem grande conexão desde criança com a obra de George Harrison e sobre isso, como exemplo é fácil de se notar a influência da carreira solo do guitarrista/compositor/cantor dos Beatles na sonoridade de slide-guitar, lírica e vocal que Cassius Klay traz em suas gravações, mas ele também tem como grandes referências The Beatles, Milton Nascimento, Lô Borges, Dave Mason, Rolling Stones, Skank, Led Zeppelin, Yes, Beto Guedes, dentre outros mestres.