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Centro Afro realiza roda de conversa com professores do CER Prof. José Ênio Casalecchi

Alessandra Laurindo explanou sobre os tipos de racismos e como trabalhar a temática no ambiente infantil

A coordenadora de Políticas Étnico-Raciais da Prefeitura, Alessandra Laurindo, esteve nesta terça-feira (19) no CER Prof. José  Ênio Casalecchi, no Parque Residencial Laura Molina, onde abordou questões étnico-raciais com a equipe da escola durante o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC).
Na oportunidade, foram apresentados os trabalhos desenvolvidos pela coordenadoria através do Centro de Referência Afro “Mestre Jorge” e da Casa SP Afro “Oswaldo da Silva – Bogé”, bem como explanado sobre os tipos de racismos e como trabalhar a temática no ambiente infantil. Foi também compartilhado uma sugestão de material pedagógico para que possa ser desenvolvido com os alunos, na perspectiva Sankofa, ou seja, buscar na herança cultural dos antepassados a construção de um futuro melhor.

Alessandra agradeceu aos profissionais que a convidaram para a ação. “O convite foi realizado pela professora coordenadora Esi Tulani, que vem realizando um excelente trabalho de conscientização com a comunidade escolar, em conjunto com o diretor Fábio Mahal, que além de ser um excelente profissional na área educacional, também é ativista da militância negra e impulsiona a educação antirracista na unidade”, contou.  

Nesse encontro, Alessandra Laurindo abordou ainda sobre o acolhimento nas vivências do racismo, evidenciando como essa violência é extremamente cruel, sobretudo com as crianças negras. Falou sobre a importância da Lei 10.639/2003 — que trata da obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” na educação formal — e como essa política pública é fundamental para que haja o resgate da ancestralidade e da valorização e respeito às pessoas negras. “As crianças negras precisam compreender, desde a primeira infância, que não descendem de escravos, mas de pessoas negras que foram escravizadas, que têm uma história anterior ao processo de colonização. Sem sombra de dúvidas, ações antirracistas no ambiente escolar são fundamentais para a construção de uma sociedade melhor e equânime”, comentou Alessandra.

O número do Programa SOS Racismo é o (16) 99626-9466, sendo este um canal de orientação e acompanhamento das denúncias de todas as formas discriminação racial, injúria e preconceito motivado pela cor da pele ou etnia.

Redação

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