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Cultura recebe instituições parceiras das Oficinas Culturais Municipais

Foram dois encontros com a equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Fundart, com média de 30 pessoas em cada um deles

A equipe da Secretaria Municipal de Cultura e Fundart vem se reunindo com as instituições parceiras do programa Oficinas Culturais Municipais, as da cidade e também as da própria Prefeitura de Araraquara.

A ideia dos encontros, de acordo com a secretária de Cultura, Euzânia Andrade, é que as instituições cadastradas no programa possam expor suas demandas, necessidades e observações sobre o trabalho que vem sendo realizado. Aproximadamente 30 pessoas participaram de cada uma das reuniões e todas foram ouvidas pela equipe da Cultura, que também conta com a participação da diretora executiva da Fundart, Renata Crespi; da coordenadora executiva de Cultura, Luciene Braga e da gestora das Oficinas Culturais, Bárbara Marchezani.

As Oficinas Culturais Municipais têm o objetivo de inclusão cultural e social através da arte e, segundo as instituições, é um trabalho muito importante e valorizado pelos participantes, sendo estes: crianças, adultos e idosos. O programa busca a formação cidadã por meio da arte em suas diversificadas linguagens, com ações descentralizadas e gratuitas em diferentes regiões de Araraquara.

“As Oficinas Culturais formam o maior programa da Secretaria Municipal de Cultura e Fundart, com um trabalho muito sério de formação cultural, pois desempenham um papel essencial na promoção do conhecimento por meio da arte. Elas oferecem oportunidades para explorar diferentes formas de expressão, permitindo que os participantes desenvolvam habilidades técnicas, sensibilidade estética e pensamento crítico. Além disso, contribuem para o fortalecimento de vínculos comunitários e ajudam na construção de novas perspectivas sobre a Arte. Por meio dessas atividades, o aprendizado vai além da técnica, abrangendo também o desenvolvimento humano e cultural”, apontou a secretária de Cultura, Euzânia Andrade.

Na última sexta-feira (24) participaram da reunião, as instituições: Academia da Saúde, APAE, Ary Bombarda, Associação São Pio, CR Feminino, Creche Azul, Cristo Rei, Cursos ADRA, Eurípedes, Filhos do Sol, Instituto dos Cegos, Lar Escola Redenção (São José), Lar Juvenil, Lar Nosso Ninho, Lar Nossa Senhora das Mercês, Lar Redenção (Yolanda Ópice), Lar Rita Maria, Lar São Francisco, Oficina das Meninas, SABSA, Sacrário de Amor e SOS Bombeiros.

Transforma vidas – De acordo com a educadora social Leilaine Battain o Lar Escola Redenção, OSC, mantém parceria com as Oficinas Culturais há aproximadamente 16 anos. “Consideramos as atividades culturais essenciais para o desenvolvimento da criança e adolescente, pois contribuem para o seu despertar artístico, sua inclusão social, bem como o crescimento e o fortalecimento da comunidade.”

“Podemos citar como exemplo a importância das Oficinas Culturais na promoção do indivíduo, a nossa amada multiartista e cantora Liniker”, mencionou a educadora, lembrando das Oficinas no Yolanda Ópice. “As Oficinas Culturais são espaços para aprendizagem e troca de conhecimento, beneficiando a criança, adolescente família, e instituição.”

Para Luiz Seschi, gestor da liga de assistente do “Espaço Criança Cristo Rei”, as Oficinas Culturais fazem toda a diferença para as instituições de Araraquara. “Hoje, as Oficinas Culturais são um dos maiores apoios que a gente tem para conseguir desenvolver o nosso trabalho com as crianças e jovens, principalmente porque muitas instituições não têm recursos suficientes para manter professores. Essas oficinas ajudam muito nesse sentido, trazendo atividades que realmente fazem diferença na vida de quem participa.”

Ele conta que, com isso, consegue focar em outras demandas enquanto esses profissionais oferecem às crianças uma chance real de ter acesso a algo transformador. “É através das oficinas que elas aprendem valores, têm contato com a cultura e, principalmente, conseguem enxergar novas perspectivas de vida”, observa. “Esse apoio é essencial porque vai além de uma simples atividade. Ele fomenta o nosso trabalho e nos dá ferramentas para construir um futuro melhor para essas crianças. É uma parceria que beneficia não só as instituições, mas toda a comunidade. É o tipo de ação que transforma vidas.”

A conselheira tutelar, Márcia Daniele F. Seschi, acompanhou o marido Luiz, à reunião. Ela enfatizou que sua filha Luma Kettlyn, 30 anos, hoje é publicitária e que a Cultura foi transformadora para a realidade da família. “Quantas peças e danças apresentadas no teatro nós prestigiamos! Foi muito orgulho vê-la inserida neste meio. Hoje ela é formada publicitária e nos orgulha muito! E não tenho dúvidas que a Cultura apresentada a ela ainda na infância contribuiu muito para isso.” Para Euzânia, “esta é uma demonstração clara de como as atividades culturais são fundamentais para toda a família”.

No encontro no começo desta semana, na segunda-feira (27), com as instituições sociais da prefeitura, o grupo também dialogou sobre as demandas, com a participação de: CAPS AD, CAPS II, Casa Afro, Centro da Juventude, Centro de Referência Afro, Centro de Referência da Mulher, Centro de Referência LGBTQIAPN+, Centro do Idoso, CEU das Artes, CRAS Cecap, CRAS Cruzeiro do Sul, CRAS Hortências, CRAS Maria Luiza, CRAS Parque São Paulo, CRAS Vale do Sol, CRAS Yolanda Ópice, EMEF Eugênio Trovatti (Escola do Campo de Bueno de Andrada), EMEF Henrique Scabelo, EMEF Hermínio Pagotto, NEJA, Quilombo Rosa, Unidade Básica de Saúde Biagione e Unidade Básica de Saúde Ieda.

“Estamos com edital aberto para contratação dos projetos para as Oficinas Culturais 2025. Os artistas interessados têm até o próximo dia 31 de janeiro para efetuar as inscrições. Depois haverá a seleção e, em breve, provavelmente em março, teremos as inscrições abertas para a participação da nossa comunidade, com programação para crianças, jovens a e adultos”, finalizou a secretária.

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