Darcy Dantas
O reconhecimento é um “presente” que temos o dever de tê-lo e de mostrar o porque. Às vezes é feito de maneira simples ao mostrar como o que segue. Dia 6 de janeiro próximo ao completar todas as estações do ano, completo mais um ano. Resolvi que mostrar minha gratidão seria uma forma de “ganhar” meu presente.
Foi neste jornal O Imparcial, que há tempos coloquei minha primeira crônica. Eu, uma professora de matemática que ainda nem sabia escrever palavras bonitas em meu coração, nem mesmo pintá-lo de belas cores, tive como presente o reconhecimento deste jornal. Aí teve início minha trajetória de crônicas, sempre em uma linguagem Universal, projetos, e de uma vida onde a poesia adjetivada na maioria das vezes com palavras desbotadas, comuns, cabisbaixas, saíram de minha alma, guardadas que estavam há tanto tempo.
Foi O Imparcial que abriu meus caminhos, onde coloco minhas opiniões de forma simples. Foi com ele que aprendi muito.
Caminhei, tive pedras pelo caminho, mas as vitórias as tive também, graças a credibilidade que um dia o Jornal O Imparcial me ofereceu.
Outros matutinos chegaram e partiram. Com 87 anos mais os não catalogados, não esmoreceu. Ele faz parte da jornada desta Terra de Pedro José Neto. É nossa direção, nosso rumo, ao desejarmos saber de algo bem lá do passado.
Não, ele não fechou portas. O Imparcial continua, com seus articulistas de primeira qualidade, que através do nome de “Luis Carlos Bedran”, saúdo todos.
Foi nesse jornal que o SR. Dr. Promotor, que declinarei o nome, por assim ser correto disse: “Ela é o que mostra nas crônicas que escreve no jornal”… com isso devo dizer do alcance deste matutino.
Os problemas que às vezes acontecem não são “privilégio” só dele, sim, de todos nós, de todas as profissões.
Obrigada Sr. José, seu Diretor… batalhador, atencioso a seu jeito , sem medo de errar, continua a tarefa de seus ancestrais.
Na era tecnológica em que vivemos, a imprensa escrita é aquela que nos dá a alegria de podermos folhear suas páginas, sentir o papel, o cheiro da tinta, e a forma mais agradável de saber das notícias. A imprensa escrita carrega as mazelas e a poesia da vida com um jeito diferenciado de ser.
Minhas palavras finais vão para a “timoneira”, que jamais deixou a “embarcação” à deriva, senhora Cecilia Pedro Antonio da Silva. Obrigada por ter dado para mim, a oportunidade de poder levar minhas palavras além da brisa.
Que siga o Imparcial sua caminhada com coragem, sabedor de que cheguei a algum lugar através de sua confiança, e hoje as vésperas de mais um ano, meu perene agradecimento. Vocês foram um grande presente em minha vida.