Adriel Manente
A epidemia de dengue tem trazido vários transtornos para os araraquarenses. Além de se preocuparem com a prevenção para a não proliferação do mosquito Aedes Aegypti, outra coisa tem preocupado os munícipes, principalmente a classe trabalhadora. O que acontece é que, muitos pacientes com a doença estão tendo que tirar um atestado médico para justificar a falta ao trabalho. Porém, esse documento nem sempre é tão fácil conseguir, mesmo comprovada a patologia.
Segundo servidores municipais que procuraram a reportagem do jornal O Imparcial, mas preferiram não se identificar, conseguir um atestado médico para justificarem suas ausências em seus respectivos trabalhos não tem sido das tarefas mais fáceis. “Eu estou com todos os sintomas e não estou conseguindo nem sair da cama direito. Fui na UPA e lá me disseram que não dão atestado. Também não tenho convênio médico, não sei o que fazer. Trabalhar doente não dá”, relata uma servidora.
Outro funcionário público ouvido pelo jornal questiona a orientação das UPA’s quanto a não fornecerem o documento que comprova a doença. “É um absurdo. Uma vez com dengue a pessoa não consegue manter sua normalidade, então porque seria diferente? O fornecimento ou não dos atestados na UPA deveria ser de acordo com o que o médico achar, e não uma orientação geral”, indigna-se.
O que diz a prefeitura?
De acordo com orientações da Prefeitura Municipal de Araraquara, através da sua Secretaria Municipal de Saúde, o munícipe que estiver com os sintomas da dengue deva ir até o Polo de Atendimento de Combate à Dengue, no Cear, conhecido como “Dengário”. Lá, é fornecido atestado, assim como nas unidades básicas de saúde. Vale lembrar que a Unidade de Pronto-Atendimento só fornece declaração de comparecimento.
