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Domingo (25): FIDA começa no Parque do Basalto e segue para o Palacete das Rosas

Programação apresenta artesanato, livros, ritual e bate-papo com povos originários no Parque do Basalto, e performance/instalação em realidade virtual no Palacete das Rosas

Neste domingo (25), a programação do FIDA – Festival Internacional de Dança de Araraquara se inicia com artesanato e livros indígenas, apresentação do ritual “Toré” com a Aldeia Kiriri e “Conversa Selvagem” com Aldeias Kiriri do Acré e Kariri Xocó. A programação será realizada no Parque do Basalto, a partir das 9 horas, e integra a 16ª Primavera dos Museus “Independências e museus: outros 200, outras histórias”, realizada em parceria com a Coordenadoria de Acervos e Patrimônio Histórico.

Depois, no Palacete das Rosas, serão realizadas 5 sessões de “ENTRE” – uma performance/instalação em realidade virtual. O espetáculo comporta 10 pessoas por sessão e a distribuição dos convites acontecerá com uma hora de antecedência a cada sessão.

A programação do FIDA 2022, realizada pela Secretaria Municipal da Cultura e Fundart, com apoio do Sesc Araraquara e FCL-Unesp Araraquara, apresenta como proposta temática: “Quando Insolentes Dançam…”, com toda a programação gratuita.

Basalto – Das 9h às 13h, no Parque do Basalto, será realizada a “Feira de Artesanato Indígena” com as aldeias Kiriri do Acré e Kariri Xocó, e também a “Feira de Livros Indígenas” com presença de Daniel Munduruku.

As feiras indígenas, nas palavras de Pajé Pawanã, representam uma missão: “Nós temos nossa arte, várias artes da gente, produzidas por todos nós aqui, de mulheres a curumins, as crianças, os homens, guerreiros… Geralmente quando estamos levando essa missão, quando estamos diante de um evento, diante de qualquer movimento de exposição, nesse sentido é que vamos para esse evento que vocês estão nos convidando, para nós é um ritual, tudo que vamos fazer e que levamos com a gente, é sagrado”, explica.

“De tudo a gente leva para essas missões, essas jornadas que nós fazemos pelo nosso país. A gente leva nossos instrumentos musicais, a cerâmica, colares, pulseiras, brincos, cocar, instrumento de caça, nossas ervas medicinais, e tudo isso é muito sagrado. Nós demos um nome para essa missão, essa jornada que nós temos feito há mais 20 anos, ‘Caça da selva de pedra’ – Sitó heritçé. Através dessas ações temos crescido, porque a gente leva o conhecimento da nossa verdadeira realidade vivida, de existência e resistência”, finaliza Pajé Pawanã.

Depois, às 10h, é a vez do ritual “Toré”, com integrantes da Aldeia Kiriri. Carliusa é um dos membros da aldeia e conta que “para a gente o significado do Toré é brincadeira, uma dança, o divertimento que a gente faz. Ele significa nossa alegria. Quando estamos felizes, a gente faz o Toré. Dançamos para comemorar nossa alegria. A gente cresceu e aprendeu que o nosso Cacique é responsável pela organização da nossa comunidade e nosso Pajé é responsável pela parte espiritual da aldeia, parte do Toré e parte da Ciência. Vamos crescendo, aprendendo e praticando desde criança, junto aos nossos antepassados ao longo de nosso tempo”, explica

Além de Carliusa, também integram a apresentação: Alberto, Jaqueline, Agenilton, Bruna, Alzira, Sebastião, José Ferreira, Andressa, Edson, Carliusa, Adenilson, Roseni, Zezeas, Junior, José Carlos, Fatinha, Valdir, José Domingos, Alesandro, Daniel, Ricardo, Vitória, Lorran, Gabriel, Galego, Neuziene, João Paulo, Pabline, Andreia, Adonias, Denisvan, Darti, Duda, Cleriston e Ray.

Uma “Conversa Selvagem” marca a programação às 11h, com participação das Aldeias Kiriri do Acré (MG) e Kariri Xocó (AL).

Nesta Conversa Selvagem, os parentes Kiriri e Kariri Xocó contam e trocam histórias que os aterram neste território chamado Brasil. O Brasil é terra indígena e está é uma oportunidade de ouvir e conversar com duas etnias que explicam suas realidades, desde a invasão pelos portugueses em 1500, até as perseguições, perdas e conquistas de um país que tem como pauta o desrespeito aos povos originários.

Palacete das Rosas – “ENTRE” é uma performance/instalação em realidade virtual, com classificação para 14 anos. As 5 sessões serão realizadas às: 15h, 16h30, 18h, 19h30 e 21h, com 10 participantes por sessão e ingressos distribuídos uma hora antes do início.

Com o auxílio de óculos de realidade virtual, o espetáculo une a tecnologia a uma instalação artística para investigar as relações do corpo humano com o ambiente, com a história, com as emoções pessoais e as lembranças.

“ENTRE” tem direção artística de Robson Catalunha e conta com a participação dos performers – criadores: Daia Moura, Douglas Emilio e Hércules Soares.

SERVIÇO:

FIDA 2022

Data: domingo (25 de setembro)

Programação:

9h às 13h: Feira de Artesanato Indígena (Aldeias: Kiriri do Acré e Kariri Xocó) e Feira de Livros Indígenas com presença de Daniel Munduruku

Local: Parque do Basalto – Av. São João, s/n – Jardim Pinheiros (Vila Xavier)

10h: Toré – Aldeia Kiriri

Local: Parque do Basalto – Av. São João, s/n – Jardim Pinheiros (Vila Xavier)

11h: Conversa Selvagem Aldeias Kiriri do Acré e Kariri Xocó

Local: Parque do Basalto – Av. São João, s/n – Jardim Pinheiros (Vila Xavier)

15h, 16h30, 18h, 19h30 e 21h: “ENTRE” – uma performance/instalação em realidade virtual (5 sessões)

Local: Palacete das Rosas – Rua São Bento, 794 – Centro

·         10 pessoas por sessão – distribuição de convites uma hora antes do início

Grátis

Redação

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