Tivemos dias atrás uma situação que, por certo, não veio ao encontro do desejo de milhões e que acabou sendo o centro das atenções que ocorreu no Brasil e que compreende a área da Educação com o corte orçamentário de 25% destinados a um dos setores mais importantes e que precisa ter o respaldo de uma forma mais eficiente por parte do governo em nível Federal.
Estudantes e professores saíram às ruas para protestar contra o referido corte orçamentário destinado à Educação, anunciado pelo ministro Abraham Weintraub, porém, na realidade, o que se viu foram manifestações com o objetivo de reivindicação justa em prol dessa necessidade premente e nem poderia ser diferente.
Sentimos que o presidente Jair Bolsonaro não foi muito feliz ao se referir aos manifestantes, classificando-os de ignorantes e sem preceitos de uma boa formação, fazendo com que os defensores de um lado e de outro travassem debates constantes nas ruas e mesmo nas redes sociais.
De todos os lados, entretanto, é de se ressaltar o problema do radicalismo e a generalização vêm colocando obstáculos, aliados ao julgamento das pessoas a respeito do ensino no país. Afinal, trata-se de um assunto sério e de grandes proporções para definir uma posição justa ao Brasil que desejamos no futuro para o bem de uma área tão importante que é a Educação.
O que não se pode admitir são as paixões políticas envoltas nessa problemática, incorporando-se aos interesses de outras situações pouco recomendadas, quando deveriam ser de uma forma contrária, procurando rever a importância do ensino e a contribuição que dá aos nossos estudantes com o respaldo integral de que necessitam os educadores e seus alunos.
Tudo leva a crer que a educação pública necessita de uma administração mais coesa e com toda a seriedade na condução dos interesses voltados à área educacional, porque entendemos ser o alicerce de uma formação àqueles que irão ser os futuros políticos e os futuros governantes, mas com uma Educação a contento com todo o êxito e sucesso.
Se acontece uma administração não muito condizente com os bons princípios, é preciso modificar alguma coisa que não está trilhando o caminho correto com a distribuição de verbas capazes de satisfazer a cada área do sistema governamental. Se existem denúncias de altos salários nas universidades públicas, que sejam revistas de forma a se adequar às normas legais de remuneração.
O que não está dentro das normas legais é o caso daqueles que são os poucos que trabalham, que ninguém produz de uma forma satisfatória e que os estudantes passa alguns dias sem a dedicação que se faz necessária, que é levar avante o estudo e que sejam tomadas as providências cabíveis, pois não é mais que a obrigação fazê-lo de uma forma eficaz e producente.
Dessa forma, como em outros lugares, existem os bons e os maus profissionais, tais como algumas centenas de alunos que freqüentam as escolas públicas de todo o país, no entanto, o que precisa é uma fiscalização rígida, fazendo com que o andamento da obrigação seja colocado em prática para o bem deles próprios e da própria Nação com bons profissionais em cada especialidade.
Apesar dos pesares, as universidades públicas abrigam excelentes docentes, alunos e pesquisadores esforçados num desempenho dos mais elogiáveis e preocupados com o bem comum, que muito já contribuíram e ainda têm a contribuir para o avanço da nossa comunidade e da nossa sociedade. São valores indispensáveis que têm por objetivo dar o seu quinhão de progresso efetivo neste campo da Educação.
Não é possível a construção de um país com uma qualidade de vida exemplar sem ter uma Educação a contento, tanto é que, enquanto outros países se desenvolvem com a aplicação do ensino que resulta uma evolução das mais autênticas, nosso país vai ficando para trás e, para que haja uma transformação, é preciso que os homens que atuam no poder público dêem mais atenção e dedicação às universidades de todo o país.
O que não se pode aprovar é a infiltração política com interesses de todos os gêneros em vez de dar mais atenção à área da Educação, que é muito mais importante que os interesses que visam outros caminhos, ficando a Educação marginalizada, principalmente com essa medida governamental e que não irá contribuir para nada. Apenas revolta e descontentamento da classe dos professores.
É de se esperar que o governo analise bem o quadro em questão e que melhores dias surjam para o bem da Educação.