Protestos aconteceram em todo o país nesse sábado (29) contra o candidato a presidência Jair Bolsonaro
José Augusto Chrispim
Na tarde desse sábado (29), cerca de 400 pessoas participaram do protesto apartidário denominado ‘#Elenão-Mulheres contra Bolsonaro’, no Centro de Araraquara. A manifestação teve início com uma concentração nas escadarias da Igreja de Santa Cruz e depois percorreu as ruas centrais.
Os manifestantes, na sua maioria mulheres, entoaram palavras de ordem contra o machismo, a homofobia e o racismo, além de protestarem contra o candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro (PSL). A vereadora do PT, Thainara Faria e a coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Amanda Vizoná, participaram do ato e distribuíram panfletos contendo músicas de protesto e palavras de ordem.
A funcionária pública Elisabethe Jung, de 56 anos, relatou à reportagem do O Imparcial que, estava lá por tudo o que Bolsonaro fala e, também pelo o que o candidato à vice dele disse esta semana a respeito do 13º salário. “Sou contra todo tipo de preconceito e, por isso, não voto no Bolsonaro”, disse.
Ontem (29), mulheres de todo país protestaram contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto e com maior rejeição do público feminino entre os candidatos ao Planalto. Em Brasília, a concentração foi iniciada às 15h, na Rodoviária do Plano Piloto. A marcha seguiu até a Torre de TV.
Neste ano, as mulheres viraram pivô da discussão política no Brasil. Em uma briga eleitoral, os candidatos à Presidência da República têm disputado a atenção desse público. E não é para menos: são 77,3 milhões aptas a votar — o que corresponde a 52,4% do eleitorado, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, a opinião dessa parcela pode ser fundamental e decisiva para garantir que candidatos tenham a oportunidade de chegar ao segundo turno, ou sejam rejeitados e não alcancem bons resultados na disputa.