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Ex-aluna de Fisioterapia da Uniara atua no time vice-campeão brasileiro e na seleção brasileira feminina de futebol

A ex-aluna do curso de Fisioterapia da Universidade de Araraquara – Uniara, Ariane Falavinia dos Santos, é fisioterapeuta não somente do time de futebol feminino do Avaí Kindermann, que foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro na última semana, mas também da seleção brasileira feminina de futebol.

“Entrei na universidade como atleta do vôlei e, no último ano do curso, parei de jogar e passei a integrar a comissão técnica do time da Uniara como fisioterapeuta, de 2010 a 2016. Em 2017, o presidente do time de futebol do Avaí Kindermann pediu meu currículo, e passei a atuar lá desde então. Em novembro de 2019, fui convidada para cuidar da seleção brasileira sub-17 e, em dezembro, fui convocada para a seleção principal”, relata Ariane.

Ela conta que existe uma grande diferença entre cuidar de jogadores de vôlei e de futebol. “A quantidade de atletas de futebol é praticamente o dobro da de vôlei. Neste, há muitas lesões nos ombros, enquanto no futebol, são no joelho. Portanto, a experiência é completamente diferente. Hoje vivo futebol e é uma coisa fantástica. É uma outra atmosfera”, entusiasma-se.

Conciliar os trabalhos na seleção e na equipe do Avaí Kindermann, da cidade de Caçador, em Santa Catarina, é uma experiência boa, segundo a egressa. “É bem corrido cuidar de tudo, porém, quem trabalha na área desportiva não consegue ficar parado. É uma adrenalina todos os dias. Hoje, meu objetivo é conseguir dar continuidade a um bom trabalho e me dedicar ao máximo, tanto no meu clube – teremos duas Libertadores para disputar em 2021, e o Campeonato Brasileiro – quanto na seleção, para ajudar nas Olimpíadas. A cada convocação, eu me dedico mais, pois é um trabalho muito sério e de grande responsabilidade”, declara.

Desde quando entrou no curso de Fisioterapia da Uniara, Ariane já planejava atuar na área desportiva, “então, agregou muito em tudo”. “Fora do horário de aula, por exemplo, eu procurava os professores para conversar. Costumamos dizer que ser atleta e ser estudante universitário é muito difícil, mas extremamente gratificante. O curso superior é o que abre as portas para nós e, para a área de trabalho, na função que estou exercendo, acredito que seja o sonho de qualquer profissional”, aponta.

O coordenador da graduação, Carlos Roberto Grazziano, não esconde sua satisfação pelo reconhecimento profissional da egressa. “Ela sabia que o curso oferecia não só a disciplina, mas também o estágio na área desportiva e, com isso, ao mesmo tempo em que jogava profissionalmente voleibol, também acompanhava as atletas no processo de reabilitação na Clínica de Fisioterapia, ou seja, sempre buscou estar junto ao processo. Sabíamos que iria seguir essa carreira, no entanto, acabou migrando para o futebol. Pelo currículo que teve com a equipe do vôlei, isso lhe trouxe um know-how que fez com que fosse a Santa Catarina, depois, à seleção sub-17 e então, ao ápice, aonde qualquer profissional quer chegar”, destaca.

Determinação é uma palavra-chave, na visão do docente. “Sempre dizemos aos nossos alunos que, a partir do momento em que se dedica, se empenha e busca seu objetivo, sonhar é possível. Para nós, é uma satisfação enorme termos uma representante nossa na seleção e na final do Campeonato Brasileiro. Ficamos muito felizes, e isso mostra que estamos no caminho certo, com a certeza de que formamos bons profissionais. O curso está atento ao mercado e a Ariane é um exemplo disso. Desejo muito sucesso a ela e espero que outros alunos também conquistem esse espaço”, finaliza.

Informações sobre a graduação de Fisioterapia da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

Redação

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