O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi indiciado nesta quinta-feira (16) pela Polícia Federal em investigação da Operação Lava Jato que apura a suposta prática de cartel no Metrô de São Paulo e no Rodoanel. Além de Alckmin, outros dois homens foram indiciados pela operação, também pela suspeita de terem cometidos os crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas de 3 a 12 anos de prisão.
Além da colaboração premiada, a operação da Polícia Federal também realizou prova pericial nos sistemas de informática do Grupo Odebrecht e analisou extratos telefônicos, documentos e ligações telefônicas.
“Embora eu não tenha sido ouvido, sequer ouvido, vou prestar contas. As minhas campanhas, tanto de 2010, 2014, agora em 2008, foram rigorosamente dentro da lei”, afirmou Alckmin à CNN Brasil.
O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) se pronunciou sobre o caso por meio de seu presidente nacional, Bruno Araújo:
“Governador quatro vezes de São Paulo, quase cinco décadas de vida pública, médico, Geraldo Alckmin sempre levou uma vida modesta e de dedicação ao serviço público. É uma referência de correção e retidão na vida pública. Tem toda a confiança do PSDB”.