No último sábado, dia 24 de junho, foi realizado em Araraquara o 1º Encontro Regional de Farmacêuticos. Com o tema “Diversidade, igualdade, equidade e inclusão na área farmacêutica”, o evento contou com uma ampla programação e a participação de três gestores da Prefeitura Municipal de Araraquara: Alessandra Laurindo, coordenadora de Políticas Étnico-raciais, que palestrou na mesa redonda com a temática “Assistência farmacêutica da população negra”, mesa mediada por Maria Cristina Theodoro, gestora do Espaço Quilombo Rosa, que teve entre outros convidados a Márcia Tânia Alves, do Núcleo de Gestão Assistencial (NGA³), especialista em Saúde da População Negra.
O evento contou ainda com uma palestra de abertura proferida por Alberto Carlos Andreone, gestor do Centro de Testagem e Aconselhamento da Secretaria Municipal de Saúde. Cidinha Silva, presidente do Fundo Social de Solidariedade, também prestigiou o evento.
O encontro foi voltado para farmacêuticos e acadêmicos de farmácia de Araraquara, São Carlos e região, e teve como objetivo discutir a temática sobre saúde e assistência farmacêutica para pessoas com deficiência, população negra e comunidade LGBTQIAPN+.
O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Farmácia-SP/Regional Araraquara e Faculdade de Ciências Farmacêuticas UNESP (CRF-SP), que realizou o Encontro Paulista no último mês de janeiro. A FCF é uma das apoiadoras da iniciativa e a programação teve a iniciativa da professora Raquel Moreira. AO encontro foi extremamente positivo e possibilitou o diálogo com diversos setores da sociedade em prol de uma assistência farmacêutica inclusiva. O encontro possibilitou também pensarmos protocolos de atuação em grupos vulneráveis voltando o olhar às especificidades de cada um”, salientou Raquel.
Alessandra Laurindo avaliou o encontro com um espaço necessário de troca e interatividade entre Prefeitura e universidade. “Foi um momento importante de diálogo ocorrido durante todo o sábado, onde pudemos sugerir, mas também aprender sobre as práticas executadas nas temáticas apresentadas e o quanto ainda precisamos avançar. A universidade ainda não trabalha na intensidade necessária os temas sensíveis para o avanço das Políticas LGBTQIAPN+, de pessoas com deficiências e da população negra. O encontro trouxe luz para a urgência de aplicar-se nas grades da academia com o cuidado e protagonismo que a pauta exige”, comentou.