O objetivo da campanha é alertar sobre partos prematuros, como preveni-los, e informar a respeito das consequências do nascimento antecipado para o bebê, para sua família e para a sociedade. Assim, todas as gestantes atendidas no ambulatório de baixo risco e de alto risco são orientadas com as informações referentes à ação.
Emanuelle Laurenti, diretora técnica da Fungota, explica que o objetivo é fortalecer a importância da realização do pré-natal adequado e da realização do plano de parto durante esse período gravídico. “O Novembro Roxo é o mês de promover o reconhecimento da prematuridade como um caminho de esperança, paciência e fé. A equipe assistencial da Maternidade Gota de Leite, que cuida desse bebê prematuro, tem muita destreza, conhecimento técnico e principalmente amor, pois existem recém-nascidos prematuros, pesando 550g, que permanecem internados na UTI neonatal por meses, e sua alta somente será programada após a equipe ter segurança de que ele poderá ir para UCI ou para a enfermaria com segurança”, explica.
Segundo ela, a presença da mãe é de suma importância para recuperação desse bebê. “Reforçamos que ser mãe de prematuro é conhecer a força máxima da maternidade nos primeiros segundos de vida do seu bebê. É sentir alegria com o nascimento do filho, mas, ao mesmo tempo, ter que lidar com o medo da morte do seu bebê que acabou de nascer. É sair da maternidade e ter que ser forte para deixar o filho na UTIn”, acrescenta Emanuelle.
A diretora técnica destaca ainda o profissionalismo e o cuidado dos profissionais da unidade. “Nós, da Maternidade Gota de Leite, disponibilizamos apoio multidisciplinar aos pais dos bebês internados e realizamos visita multidisciplinar a cada paciente. Trabalhamos com uma equipe especializada e que proporciona um atendimento com qualidade e de forma humanizada”, completa.
Vale salientar que o Brasil está entre os dez países do mundo em registros de nascimentos prematuros, com cerca de 340 mil bebês nascidos prematuramente por ano. Em todo o mundo, os nascidos de forma prematura são considerados a principal causa de morte infantil até os cinco anos de idade, com mais 15 milhões de crianças atingidas todos os anos.