As servidoras já conseguiram a adesão de mais de 30 meninas que compõem dois grupos distintos de acordo com a faixa etária, a qual pode ser de nove e 10 anos ou 11 e 12, sendo que a abordagem é diferente dependendo da idade.
A intenção é a de também realizaratividades externas com as meninas, levando-as a peças de teatros e cinema, por exemplo, e fazer parcerias para transporte e ingressos, pois as meninas são muito carentes e quase nunca saem do bairro e por mais incrível que pareça, várias delas nunca foram ao cinema. “Queremos expandir os horizontes dessas crianças”, frisou uma das agentes comunitárias.
Vale lembrar que os encontros são quinzenais e as participantes do grupo frequentam aulas de artesanato com as agentes comunitárias de saúde e palestras com a equipe de enfermagem sobre temas diversos, como boa alimentação, puberdade, e outros assuntos pertinentes ao público alvo do projeto.
“Queremos prevenir alguns problemas, infelizmente comuns nessa comunidade: gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.
A redação do jornal O Imparcial recebeu algumas ligações de pessoas elogiando a iniciativa e alguns questionamentos sobre se pretendem repetir a proposta para meninos. O Grupo Florescer não descartou a ideia.