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Intervenção no Rio

O decreto de intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro já foi enviado da Casa Civil à Câmara dos Deputados. A mensagem presidencial sobre o decreto foi protocolada na 1ª Secretaria da Casa pouco antes das 16h de ontem.

Segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a pauta que seria apreciada pelo plenário na próxima semana “está em processo de reelaboração”, em virtude da intervenção. A nova agenda prevê a apreciação do decreto às 19h da próxima segunda-feira (19) e nos outros dias da semana a votação de medidas provisórias e acordos internacionais.

O decreto também deve ser analisado no Senado Federal. Para ser válido, ele precisa da autorização da maioria simples dos parlamentares presentes nos dois plenários. De acordo com a Constituição Federal, o decreto de intervenção deve ser analisado pelo Congresso Nacional depois de 24 horas de sua publicação. A Constituição determina ainda que, na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, não poderá haver apreciação de emendas constitucionais.

Aí tem

O empresário Joesley Batista afirmou em depoimento à Polícia Federal que fez o “gesto do dinheiro” com as mãos durante o encontro que teve com o presidente Michel Temer em março do ano passado, segundo informou a emissora “TV Globo”.

Segundo o dono da J&F, a sinalização foi feita ao questionar o presidente se poderia tratar “todos os assuntos” com o ex-deputado e ex-assessor especial de Temer Rodrigo Rocha Loures, que ficou conhecido como o “homem da mala”. Loures foi flagrado com dinheiro de propina, pago pela empresa, em uma gravação feita pelas autoridades.

Ainda de acordo com o empresário, Temer teria afirmado que o ex-assessor era alguém “da minha mais estrita confiança”. Em resposta à emissora, a assessoria da Presidência afirmou que “o bandido Joesley Batista continua acrescentando mais mentiras a suas fantasias absurdas, já desmascaradas por suas próprias gravações que revelaram seus propósitos criminosos e políticos”.

A afirmação teria sido feita durante as longas horas do depoimento dado por Joesley à PF na investigação que analisa o pagamento de propinas da empresa Rodrimar, que opera concessões no Porto de Santos, e seria beneficiada por um decreto do governo.

Patina em 10%

Depois da negativa de seu protegido Luciano Huck, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) vai insistir em procurar uma alternativa fora de seu partido para a eleição ao Planalto.

O primeiro nome a ser testado será o do empresário Flávio Rocha, dono das Lojas Riachuelo.

No fim da tarde de quinta (15), após Huck confirmar que não deixaria a Rede Globo para disputar o pleito, FHC pediu a um conhecido que trabalha com marketing político a realização de uma pesquisa qualitativa sobre nomes para o Planalto.

FHC está convencido que o provável presidenciável tucano, o governador Geraldo Alckmin, pode não se viabilizar mais à frente na disputa. Hoje ele patina nos 10% das intenções de voto.

Redação

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