Início Araraquara Jantar mineiro beneficente  da A.AP.C.acontece dia 3 de dezembro 

Jantar mineiro beneficente  da A.AP.C.acontece dia 3 de dezembro 

Evento ocorre em prol de Tais Medeiros e manutenção da Associação de Portadores de Paralisia Cerebral (APPC)

Célia Pires-Colaboração

A Associação Araraquarense dos Portadores de Paralisia Cerebral realiza no dia 3 de dezembro, às 19h30, na Associação dos Subtenentes e Sargentos, o Jantar Mineiro Beneficente. A informação é de Nilva Medeiros, que conta que coincidentemente a data cai no dia Internacional da Deficiência o evento é em prol da Tais Medeiros da A.A.P.P.C. “Estamos promovendo o evento, ou seja, eu e a minha equipe, a diretoria da Associação, a equipe da cozinha. Está todo mundo empenhado. Os amigos estão colaborando, ajudando na venda dos convites, outros na arrecadação de alimentos para nós não termos que comprar tudo. Fazendo juntos porque a Associação está precisando de ajuda e é através desses eventos que podemos arrecadar fundos para pagar a água, luz e caso alguma criança precise de alguma coisa como, por exemplo, uma cesta básica “. Nilva conta com entusiasmo que a partir do ano que vem a Associação vai contar com a colaboração de fisioterapeutas. “Estão se formando agora na UNIP e é o último ano deles. No ano que vem eles já podem prestar serviço e vão trabalhar voluntariamente. São pessoas que estão interessadas em ajudar os nossos especiais, mas não significa que somente quem tem paralisia vai ser atendido”. Ela confessa que vai ser um evento diferente. ” Às 19h30 vai ter apresentação da dança de cadeira de rodas composta por cinco cadeirantes Taís, Vitória, Elisa, Marlene e Erivânia. Elas vão se apresentar com o casal de professores de dança, Claudinei e a esposa Adélia. Posso adiantar que estão ensaiando bastante. A coreografia está linda e é uma coisa nova para poder mostrar, ou seja, que eles têm condições de fazer o que eles têm vontade. É uma inclusão para eles e é só vendo para entender como eles se sentem. O grupo se chama ‘Somos Livres Como Águia’. Acredito que vai ser muito bonito , algo diferente. Depois da apresentação ocorre o jantar”.

Inclusão

Nilva pontua que a apresentação de dança composta pelos cadeirantes já é uma forma de inclusão, mas que ainda falta muita coisa para ser ‘quebrada’. “Muita gente pensa que eles não têm condições de fazer nada, mas têm sentimento, elas têm vontade e têm aquele carisma, entendeu? E podem. A gente vê a felicidade nelas. Se sentem alguém, uma pessoa importante, entendeu? Então, isso tudo faz você lutar e correr atrás. Temos ajuda dos amigos, na Prefeitura tá muito difícil você conseguir qualquer coisa, mas Deus põe bastante pessoas boas no nosso caminho, então, a gente devagarzinho consegue uma coisinha ali, outra aqui e assim a gente vai, se Deus quiser, a gente vai conseguir expandir”. Nilva informa que as aulas de dança de cadeiras de rodas vão continuar no ano que vem. “A gente vai abrir inscrição para quem queira aprender também. É para cadeirantes, para visual, auditivo, enfim, qualquer um especial que queira aprender a dançar. Lembrando que os professores Claudenei e Adélia ensinam cadeirantes e também andantes com ou sem deficiências”. Informações sobre as aulas e inscrições com a professora Adélia no fone: 994267000 e com Nilva no 992658669.

Serviço

Jantar mineiro beneficente da A.A.P.P.C. em prol da Tais L. de Medeiros Local – Associação dos Subtenentes e Sargentos – Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 539- Vila Xavier. Convite individual – R$ 60,00 (criança até 10 anos não paga) – Não será servido para viagem

Cardápio: arroz, feijão, tutu, farofa, couve, mandioca, carnes suínas e assadas, strogonoff de frango, linguiça acebolada (bebidas a parte)

Convites através do telefone: 16 99265 8669 (Nilva) – Será vendido convite no local.

Araraquara tem dança de salão inclusiva

Recentemente em Araraquara ocorreu o jantar inclusivo do ‘Projeto Somos Todos Iguais’ idealizado por Corina Viana. Foi um sucesso absoluto. Entre as atividades apresentadas, uma das que mais encantou os presentes foi a dança inclusiva apresentada por Elisa Santos que é cadeirante e pelo professor de dança, Claudenei Senhor, que informou que as aulas tiveram início um pouco antes da pandemia e conta que ele e a esposa, Adélia Amor ministram aulas juntos. Vale ressaltar que as aulas são gratuitas. ” A procura nas aulas é mais para forró. Mas, ensinamos também bolero que é nosso ponto forte também”, informa Adélia que acrescenta que dar aulas de dança para os cadeirantes tem sido um dos maiores prazeres do casal. ” Nós é que aprendemos. É um misto de determinação e superação. E é maravilhoso poder levar essa mensagem”. 

Elisa Santos que atuou como assessora especial de Políticas para Pessoa com Deficiência em Araraquara e atualmente integra o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência em Araraquara conta que fazer a apresentação de dança inclusiva no jantar do Projeto ‘Somos Todos Iguais’, foi algo prazeroso e edificante porque nunca tinha desfilado. “Fazer uma apresentação de dança de salão  com Claudinei  e uma cadeirante foi algo que acredito, quebrou paradigma aqui em Araraquara,  na sociedade , pois é algo inovador, onde a pessoa com deficiência, seja ela cadeirante ou não,  pode fazer o que ela tem vontade.  Só precisamos ter abertura, espaço para isso na sociedade, às vezes, muito excludente. Então foi algo para mim que é uma arte. Você se conhece melhor, o seu corpo e seus movimentos faz bem para nossa autoestima e principalmente quando você tem um professor que você interage com ele faz uma dança que realmente embala. Ao dançar a gente se conhece melhor e ao mesmo tempo faz essa dança para comunidade, para a sociedade, para as pessoas prestigiarem”. Elisa ressalta que é muita grata por essa participação e vibra com a nova oportunidade de participar também do projeto da Associação Araraquarense de Portadores de Paralisia Cerebral, o ‘Somos Livres Como a Águia’. “É um grupo de dança de cadeirantes. Para mim também é algo muito grandioso, com uma turminha de todas as idades, com criança, com as mães, interagindo um com o outro. É o primeiro grupo de dança de cadeirantes aqui na cidade. Então, poder destacar isso, destacar os nossos talentos, os nossos dons realmente é algo que me deixa muito emocionada e feliz”.

Redação

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