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Kassab em inquérito

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a instauração de novo inquérito contra o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicação, Gilberto Kassab (PSD). O pedido é feito com base nas delações de executivos da J&F, controladora da JBS. Quem decidirá sobre a solicitação é o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.

No pedido, a PGR cita que Wesley Batista delatou supostos pagamentos mensais de propina, em torno de R$ 350 mil em favor de Kassab, por meio da empresa Yape Consultoria e Debates, supostamente sem nenhuma contrapartida, desde o ano de 2009. Kassab estará em Araraquara neste domingo (4), apresentando programa que levará banda larga a locais sem acesso.

Forma definitiva

O presidente Michel Temer afirmou, em entrevista ao Estadão/Broadcast, que seria “ideal” que o Supremo Tribunal Federal decidisse de forma definitiva sobre a prisão após segunda instância, sob o argumento de que isso evitaria uma “litigiosidade judicial”.

Sem fazer considerações jurídicas sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá – a sentença foi confirmada na segunda instância – Temer avaliou que a eventual saída do petista da disputa eleitoral abre espaço para um candidato governista. Todos os possíveis candidatos têm medo de Lula nas eleições.

Cadeia Velha

O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) negou liminar ao pedido da defesa do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Jorge Picciani, e também do deputado estadual Edson Albertassi, ambos do PMDB, requerendo prisão domiciliar. As informações são da Agência Brasil.

Os dois foram presos preventivamente durante a Operação Cadeia Velha, acusados de participar de esquema de pagamento de propinas de empresas de transporte público do Rio de Janeiro. O pedido foi feito na medida cautelar que tramita no tribunal e deverá ter seu mérito julgado pela 1ª Seção Especializada da Corte, em data a ser definida. Os dois estão presos na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio.

Sem grana

O presidente Michel Temer voltou a falar sobre a reforma da Previdência, nessa sexta-feira (2), em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco. “Nós estamos pensando no aposentado, no servidor, para não acontecer o que está acontecendo em muitos estados brasileiros. Não há pagamento de aposentados, a servidores, há atrasos. Ou o que aconteceu em vários países, que tiveram que cortar pensões, vencimentos dos servidores”, argumentou o presidente.

Segundo ele, a mudança no texto é algo necessário para o futuro da economia e para o bem do orçamento “Não é para o meu governo. Eu aguento a Previdência [sem reforma]. Houve um déficit de R$ 268 bilhões em 2017. A tendência é aumentar neste ano. Mas o meu governo aguenta. Os que não vão aguentar são os próximos”, destacou.

Escravos, de novo

Essa foi a realidade no Brasil para pelo menos 613 trabalhadores que, desde 2003, foram resgatados pelo menos duas vezes da situação de escravidão. Os dados foram publicados ontem (2), pelo Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, mecanismo criado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Ministério Público do Trabalho.

Os dados compilados entre 2003 e 2017 revelam que um total de 35,3 mil trabalhadores foram resgatados no País da escravidão. Alguns deles, mesmo em liberdade, voltaram a ser escravizados para trabalhar.

“Quatro destes trabalhadores foram resgatados quatro vezes e outros 22 foram resgatados três vezes”, indicou a OIT.

Redação

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