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Manifestação para comércio no Centro

Da redação

 Depois de 10 dias de paralisações com a greve dos caminhoneiros, o país começa a retomar a normalidade. Aos poucos o combustível vem chegando aos postos, e o povo aplaude até mesmo o caminhão de batata que chegou ao entreposto para distribuição.
Às 18h dessa quarta-feira (30) a Polícia Militar Rodoviária já informava que não havia nenhum ponto de paralisação em nossa região. Mas o dia em Araraquara foi de passeatas e mobilizações.

Ao meio-dia uma manifestação popular que saiu do Parque Infantil com centenas de pessoas e veículos, contava com um grande caminhão e bandeiras erguidas e com jovens com caras pintadas, saiu pelas ruas centrais da cidade, entoando gritos de ordem em tom de Fora Temer, Intervenção Militar e fora Rede Globo.

Comércio fechou as portas durante a passeata

Postos fechados

Os manifestantes fecharam postos de gasolina em protesto aos altos preços praticados nos combustíveis e, por onde passavam, pediam aos comerciantes para que “baixassem as portas”. Alguns não fecharam e alegaram ter sido intimidados por esses atos.

Vários empresários afirmaram à reportagem que receberam telefonemas pedindo para que eles fechassem seus comércios, porém, eles não atenderam aos pedidos e trabalharam normalmente, pois acharam uma afronta à democracia.
Outra afronta foi à liberdade de imprensa, onde jornalistas foram impedidos de cobrir a manifestação, como se a culpa de todos os males do país fosse das emissoras de TV e repórteres, que fazem apenas seu trabalho, levando informação à sociedade. Na cidade de Leme, manifestantes chegaram ao absurdo de agredir fisicamente jornalistas da EPTV, quebrando equipamentos e o carro da equipe.
Já na manifestação realizada no Centro da cidade, um dos líderes dos caminhoneiros que acompanhou toda a movimentação em cima de um veículo, parou em frente à Câmara e à Prefeitura e falou com os políticos que não apareceram para ouvi-lo, mas deixou seu recado aos participantes, que as cobranças têm que ser feitas no Executivo e Legislativo.

Greve dos petroleiros

Nem mesmo deu tempo para respirar e petroleiros de 21 plataformas da Petrobras na Bacia de Campos, responsável por cerca de metade da produção de petróleo do Brasil, aderiram à greve de 72 horas que atinge também refinarias e terminais desde o início dessa quarta-feira (30).
O país passa por um momento delicado político econômico e social, onde as pessoas, sem esperança, procuram um salvador da pátria, mas ainda não se atentaram que esse “salvador” é o seu voto e a luta diária pela democracia.

Redação

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